O atacante Luciano vive uma temporada atípica no São Paulo, clube que defende desde o meio de 2020. Se nos outros anos ele era titular absoluto, agora experimenta um cenário diferente.
Mesmo apoiado pela torcida – sempre que entra no Morumbi, tem o nome cantado –, Luciano ainda não conseguiu engrenar em 2022. Dos 24 jogos da equipe, ele participou de 13, sendo que foi titular em apenas quatro oportunidades.
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O número de gols também tem sofrido queda ano após ano. Um dos artilheiros do elenco em 2020, com 21 gols, Luciano anotou 10 em 2021 e, nesta temporada, marcou apenas três até o momento.
A fase irregular tem feito com que o jogador apareça cada vez menos em campo. No último sábado, por exemplo, ele sequer saiu do banco diante do Red Bull Bragantino. O mesmo aconteceu contra o Flamengo, na segunda rodada do Brasileirão, no Maracanã.
Uma das explicações para o momento vivido por Luciano está no modo como Rogério Ceni gosta de montar seus times. Desde o início desta temporada, o treinador optou por atuar com dois atacantes fortes, que combatem muito durante o jogo.
Embora também seja um atleta que tem como característica o jogo físico, Luciano sai bastante da área e tenta armar jogadas, algo que ainda não teve encaixe com o estilo adotado por Rogério Ceni.
A dupla que mais tem recebido oportunidades até aqui é Calleri e Eder. Ambos têm correspondido com gols e assistências, e Luciano se vê cada vez mais distante de um lugar no time principal. No último sábado, por exemplo, foi Eder quem saiu do banco para fazer o gol de empate contra o Bragantino.
Luciano está em processo de renovação de contrato desde o final do ano passado. O vínculo vai até 31 de dezembro, e o clube mostra otimismo em um final feliz, até pela ótima relação entre o jogador e a torcida.
Na próxima quinta-feira, às 19h15, Luciano deve receber mais uma chance como titular para mostrar que pode ser novamente o artilheiro do passado. O time enfrentar o Jorge Wilsterman, fora de casa, pela Copa Sul-Americana.
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