– Não fizemos absolutamente nada no primeiro tempo. A energia não estava boa como de costume, foi um primeiro tempo minimamente razoável. O Sara voltando de lesão, jogador que vai readquirir a forma, Calleri ficou muito sozinho na frente, Luciano flutuando mais... Não tinha parceiro para o Calleri, aí no segundo tempo fizemos algumas trocas. A maior foi a mudança de arriscar mais. O gol na bola parada dá uma confiança melhor – afirmou o treinador.
Para o jogo desta quarta, Ceni novamente realizou mudanças na equipe titular em relação ao jogo passado, diante do Flamengo (derrota por 3 a 1). A linha defensiva, por exemplo, era completamente diferente.
As alterações fizeram com que o São Paulo perdesse a intensidade e demonstrasse alguns problemas de entrosamento. Segundo Rogério Ceni, as mudanças são inevitáveis neste momento de muitos jogos seguidos.
– Preservar a parte física para não perder jogador lesionado, a gente tenta. Sete jogadores do jogo anterior para esse, vamos ter que trocar jogador para o próximo, jogar, voltar para o hotel, dormir... Pesa para o atleta, o desgaste é grande – afirmou o técnico.
– O intuito é preparar para ter tomada de decisão na sequência de jogos, vamos ter muitas viagens, vamos para Fortaleza . Se levar sempre os mesmos, não consegue ter boas apresentações. Mesmo sem a viagem não tivemos a capacidade de ter boa apresentação, no segundo foi mais competitivo e teve oportunidades de gols – acrescentou.
O São Paulo volta a campo no próximo sábado, às 16h30, para enfrentar o Red Bull Bragantino, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.
– Três em três dias é bravo, jogamos sábado de novo, não é exclusividade nossa, jogo de sábado poderia ser domingo – comentou Ceni.
O jogo da volta contra o Juventude, no Morumbi, é somente no dia 12 de maio. O confronto vale vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil.
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