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Na Itália desde que deixou o Sport, Hernanes revelou que não pensa mais em voltar ao Brasil. E explicou suas razões.
“Tem muitas coisas para fazer e para ver na Itália. (…) A princípio queria ficar mais um mês, mas depois eu me acostumei a ver as crianças todos os dias, a levar na escola. Aí eu pensei: ‘Poxa, não quero mais voltar ao Brasil, não”. Já são cinco anos longe dos filhos. Tenho quatro filhos, três ainda pequenos. Estava perdendo um pouco do crescimento deles. Vou ficar por aqui, não volto mais ao Brasil“, disse o Profeta.
Ele falou um pouco sobre o período final de seu contrato com o São Paulo, onde se sentia em casa, mas sem muita utilidade. Por isso, resolveu rescindir amigavelmente.
“Eu estava no São Paulo em uma condição muito ruim. Eu não estava feliz. Como jogador – e todos sentem isso, uns mais outros menos – queria fazer parte, ser protagonista, contribuir, ser importante. Eu não estava sendo, não estava feliz. Ganhava um salário muito alto e sabia que os times talvez não tivessem interesse pelo valor que recebia. Aí eu cheguei na diretoria e solicitei a rescisão“, esclareceu o jogador.
Hernanes também citou uma certa divergência com o estilo de jogo do técnico Fernando Diniz, com quem trabalhou no ano de 2020 no clube.
“Eu realmente não concordava (com Diniz). Tanto é que quando ele chegou, passou assim uns meses em que não conseguia dar liga com ele, no jogo. Mas ele é uma pessoa espetacular. O que eu não estava de acordo com ele era dentro de campo“, revelou Hernanes. Todavia, o craque o elencou como um dos três melhores treinadores brasileiros com quem trabalhou – ao lado de Muricy Ramalho.
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São Paulo, Hernanes, Infelicidade, Diniz, SPFC
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