Reinaldo faz corte e derruba Ãngelo na área em Santos e São Paulo (Imagem: Reprodução/Premiere)
O São Paulo encerrou o jejum e venceu o Santos por 3 a 0, ontem, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Paulista. Porém, uma entrada dura de Reinaldo em Ângelo dentro da área no fim do primeiro tempo gerou insatisfação entre os santistas.
Aos 46 minutos da primeira etapa, o atacante santista partiu em direção à área e foi interceptado por Reinaldo. O lateral são-paulino deu uma forte entrada por trás, originando pedidos de pênalti. A árbitra Edna Alves, porém, não viu irregularidade no lance e o VAR não interferiu.
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O ex-árbitro e atual comentarista da Record, Renato Marsiglia, porém, viu pênalti em Ângelo. Ao UOL Esporte, o gaúcho aponta que o toque na bola de Reinaldo não invalida a infração, que deveria ser marcada em campo. Por ser um lance de interpretação, segundo ele, o VAR não pode interferir.
"A minha posição é a mesma que falei na transmissão. Houve a penalidade máxima sobre o Ângelo. O Reinaldo toca primeiro na bola, mas, ao mesmo tempo, ao dar aquele carrinho por trás, ele derruba o jogador do Santos, que não pode dar sequência na jogada. O fato de tocar na bola primeiro não significa que tenha salvo-conduto para atingir o jogador", iniciou Marsiglia.
"É um lance de interpretação, por isso que o VAR não interfere. Não é o chamado lance óbvio, indiscutível, justamente porque o jogador do São Paulo toca primeiro na bola. Sendo assim, o VAR não interfere e sustenta a decisão de campo, e a interpretação da Edna é que não foi pênalti. Para mim, a interpretação foi equivocada. Se eu estou apitando o jogo, eu marcaria a penalidade máxima do Reinaldo sobre o Ângelo", completou.
Também ao UOL Esporte, Alfredo Loebeling seguiu o raciocínio do colega e apontou pênalti "indiscutível" a favor do time da casa.
"O pênalti é claro, é indiscutível, porque a regra diz que o árbitro tem que levar em consideração se a bola está em disputa ou não. O movimento do Reinaldo não consegue chegar na bola, não tem como dar aquele carrinho e alcançar a bola. O pênalti para mim é claríssimo. A grande questão é que realmente é um lance interpretativo. Não seria lance para VAR. O VAR só tem que interferir em erros grosseiros. O problema é que no Brasil o VAR está interferindo em lances interpretativos. Então, nós podemos ter outro problema: dependendo de quem está no VAR, vai interferir ou não em lances interpretativos", opinou.
Na sequência, o ex-árbitro criticou o desempenho de Edna Alves no clássico paulista. "Foi muito mal no jogo, disciplinarmente. Completamente perdida, acuada pelos jogadores. Não soube se livrar disso".
Por outro lado, a comentarista de arbitragem Fernanda Colombo aprovou a decisão de Edna. Durante a transmissão da partida pelo Premiere, canal por assinatura da Globo, ela apontou que Reinaldo foi apenas "na bola".
"Para mim não houve a penalidade. O Reinaldo foi na bola. Uma disputa por cima normal. Por isso, para mim, não foi pênalti", opinou.
pênalti, Reinaldo, Ângelo, clássico
O São Paulo encerrou o jejum e venceu o Santos por 3 a 0, ontem, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Paulista. Porém, uma entrada dura de Reinaldo em Ângelo dentro da área no fim do primeiro tempo gerou insatisfação entre os santistas.
Aos 46 minutos da primeira etapa, o atacante santista partiu em direção à área e foi interceptado por Reinaldo. O lateral são-paulino deu uma forte entrada por trás, originando pedidos de pênalti. A árbitra Edna Alves, porém, não viu irregularidade no lance e o VAR não interferiu.
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O ex-árbitro e atual comentarista da Record, Renato Marsiglia, porém, viu pênalti em Ângelo. Ao UOL Esporte, o gaúcho aponta que o toque na bola de Reinaldo não invalida a infração, que deveria ser marcada em campo. Por ser um lance de interpretação, segundo ele, o VAR não pode interferir.
"A minha posição é a mesma que falei na transmissão. Houve a penalidade máxima sobre o Ângelo. O Reinaldo toca primeiro na bola, mas, ao mesmo tempo, ao dar aquele carrinho por trás, ele derruba o jogador do Santos, que não pode dar sequência na jogada. O fato de tocar na bola primeiro não significa que tenha salvo-conduto para atingir o jogador", iniciou Marsiglia.
"É um lance de interpretação, por isso que o VAR não interfere. Não é o chamado lance óbvio, indiscutível, justamente porque o jogador do São Paulo toca primeiro na bola. Sendo assim, o VAR não interfere e sustenta a decisão de campo, e a interpretação da Edna é que não foi pênalti. Para mim, a interpretação foi equivocada. Se eu estou apitando o jogo, eu marcaria a penalidade máxima do Reinaldo sobre o Ângelo", completou.
Também ao UOL Esporte, Alfredo Loebeling seguiu o raciocínio do colega e apontou pênalti "indiscutível" a favor do time da casa.
"O pênalti é claro, é indiscutível, porque a regra diz que o árbitro tem que levar em consideração se a bola está em disputa ou não. O movimento do Reinaldo não consegue chegar na bola, não tem como dar aquele carrinho e alcançar a bola. O pênalti para mim é claríssimo. A grande questão é que realmente é um lance interpretativo. Não seria lance para VAR. O VAR só tem que interferir em erros grosseiros. O problema é que no Brasil o VAR está interferindo em lances interpretativos. Então, nós podemos ter outro problema: dependendo de quem está no VAR, vai interferir ou não em lances interpretativos", opinou.
Na sequência, o ex-árbitro criticou o desempenho de Edna Alves no clássico paulista. "Foi muito mal no jogo, disciplinarmente. Completamente perdida, acuada pelos jogadores. Não soube se livrar disso".
Por outro lado, a comentarista de arbitragem Fernanda Colombo aprovou a decisão de Edna. Durante a transmissão da partida pelo Premiere, canal por assinatura da Globo, ela apontou que Reinaldo foi apenas "na bola".
"Para mim não houve a penalidade. O Reinaldo foi na bola. Uma disputa por cima normal. Por isso, para mim, não foi pênalti", opinou.
A pergunta que não quer calar, foi pênalti ou não foi? Para o @cosmerimolireal faltou o VAR chamar a juíza ???? #PaulistaoNaRecord
— Portal R7.com (@portalR7) February 20, 2022
Assista à transmissão exclusiva em https://t.co/xr33Ky6b43 e no https://t.co/QGRPF1SkhQ pic.twitter.com/Ed49uzKuq1
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