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Denis faz seu segundo jogo pelo São Paulo sem sofrer gols

Goleiro substitui Rogério e Bosco a altura em sua segunda oportunidade na meta do clube

Rogério Ceni e Bosco com certeza ficaram orgulhosos com a atuação do goleiro Denis na partida deste domingo. Com a camisa 12, o jovem são-paulino mostrou muita personalidade e confirmou a fama de bom arqueiro que o trouxe ao clube do Morumbi. Em seu primeiro jogo como titular, o atleta ficou feliz pela forma como ajudou a equipe.

"Acredito que fui muito feliz. Eu treinei forte essa semana, me concentrei bem nesse jogo e tive dedicação para enfrentar essa partida. Estou contente e feliz por ter tido essa oportunidade e ter conseguido ajudar meus companheiros", afirmou.

Denis interferiu diretamente no resultado da partida em pelo menos quatro lances. O primeiro deles foi a defesa no chute de Diego Souza, aos 20 minutos de jogo. No segundo, Keirrison parou na qualidade do arqueiro, que defendeu de forma efetiva o chute à queima-roupa do atacante. Aos três minutos da segunda etapa, o camisa 12 evitou ainda o gol de Cleiton Xavier, que arrematou de fora da área, pelo lado direito. E no final do jogo, Denis segurou a cabeçada perigosa de Diego Souza, que terminou nas mãos do goleiro.

Além de ajudar o time o jogador encerrou uma sequência de nove jogos em que o São Paulo foi vazado. Curiosamente, a última vez em que o Tricolor não havia sofrido gols foi contra o mesmo Palmeiras, no Morumbi, quando venceu por 1 a 0. Depois disso, Guaratinguetá, São Caetano, Defensor, Corinthians (duas vezes), Independiente Medellin, América de Cali, Fluminense e Atlético Paranaense fizeram pelo menos um gol no time de Muricy Ramalho.

"Saí de campo sem tomar gol e com certeza isso é muito gratificante e importante para mim", comemorou o jovem, que também não foi vazado quando estreou com a camisa do clube, no confronto contra a Portuguesa, válido pelo Campeonato Paulista.

Dentre as defesas que realizou nesta tarde, Denis elegeu a do chute de Keirrison como a mais difícil. "Todas as defesas que um goleiro faz em um clássico são difíceis, mas aquela foi um pouco mais complicada porque ele estava muito perto de mim", explicou.

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