A recusa partiu de Rogério Ceni. Ele quer uma pré-temporada com foco inicial na preparação física. Depois, treinamentos táticos e técnicos. Nada de dois jogos em dez dias. No mínimo. Sem contar deslocamentos e possibilidade de contusões logo no início do ano.
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O ano passado é um exemplo a ser evitado. O Paulista começou imediatamente após o final do Brasileiro e o São Paulo entrou de cabeça. "O Paulista é um Mundial para nós", afirmou repetidamente o presidente Casares.
O título veio, terminando com jejum de 15 anos. E o São Paulo entrou com tudo no Brasileirão. Sem folga. As distensões musculares se acumularam (culpa também dos métodos de preparação física do auxiliar de Crespo) e o time sofreu muito. A ameaça de queda foi real.
O São Paulo estreia no Paulista em 27 de janeiro, contra o Guarani, em Campinas. Rogério quer um time descansado, sem contusões e na melhor forma física possível.
Torneio de Verão na Argentina seria um mau começo de ano.
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