O atacante aceita sair antes do fim do contrato, mas quer receber valores atrasados de 2020 e 2021, quando os salários foram cortados devido a pandemia de Covid-19. Segundo apurações, o valor gira em torno de R$ 2,5 milhões.
Três clubes já conversaram com o Tricolor pelo camisa nove, mas as conversas não evoluíram. O Ceará chegou a receber o 'OK' do São Paulo pelo empréstimo, mas o pai do jogador vetou a negociação. Depois, o Santos também se interessou, chegou a encaminhar o negócio com o São Paulo, mas sem uma resposta do jogador, o negócio esfriou.
Por último, o Furacão também tentou o camisa nove são-paulino. No entanto, desta vez quem 'engrossou' foi o São Paulo, pois a divisão dos salários e uma compensação financeira desejada pelo Tricolor acabaram afastando o Athletico-PR do negócio.
Bastante criticado pela torcida, Pablo é dono de um dos mais altos salários do elenco, de cerca de R$ 500 mil mensais. Caso libere o jogador em definitivo, o São Paulo economizaria R$ 14,5 milhões, quantia extremamente necessária para uma agremiação que atravessa grave crise financeira.
Em entrevista com a Gazeta Esportiva, o presidente do clube, Julio Casares, adotou um tom bastante otimista ao comentar sobre a rescisão com Pablo.
“Estou otimista, porque o Pablo tem um nível significativo de inteligência, o pai dele também. As conversas têm sido desenvolvidas com o Rui Costa [diretor-executivo de futebol], como tem que ser. O presidente só entra quando necessário. Estou muito otimista, é questão de tempo para o Pablo ter uma nova camisa e, quem sabe, ter uma vinculação de direitos econômicos ao São Paulo para uma possível futura venda para o exterior”, disse Casares.
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