Com pouca esperança de realizar uma grande venda nesta janela de transferências e uma dívida que se aproxima dos R$ 700 milhões, o clube irá apostar no marketing para gerar receitas e atender alguns dos pedidos da comissão técnica.
O planejamento inicial visa a parceria com empresas que se interessem em investir no clube e se beneficiar de alguma maneira com a exposição da marca, seja em forma de patrocínio ou de ações pontuais.
O sucesso dessa estratégia, porém, ainda é visto com muita cautela pelo clube. Isso porque o mercado de investidores no futebol brasileiro nos últimos anos não é dos mais empolgantes.
Na contratação de Daniel Alves, por exemplo, a gestão passada a fez com a esperança de conseguir pelo menos três empresas investidoras para pagar parte do salário do jogador. No entanto, o clube jamais conseguiu e acumulou uma dívida milionária, que ocasionou na rescisão de contrato.
O São Paulo, porém, não quer repetir o que foi feito no caso Daniel Alves. A ideia é acertar o acordo com uma marca e então investir em um jogador.
O perfil dos atletas a serem contratados, inclusive, não deve chegar nem perto dos valores investidos no antigo camisa 10. A diretoria iniciará o planejamento para 2022 em reunião nesta sexta-feira, mas os reforços devem ser mais modestos na questão salarial e de luvas.
Além de apostar no marketing, o presidente Julio Casares conversa com um investidor de fora do Brasil para tentar selar algum acordo. No início de janeiro, ele deve viajar para uma reunião com o possível parceiro.
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