Gabriel Sara comemora com Benítez o segundo gol do São Paulo — Foto: Marcos Ribolli
Enfim, a torcida do São Paulo pode respirar aliviada. O time travado e tenso ficou na quarta-feira, diante do Athletico. A equipe que não aproveitava os bons momentos, também. Neste sábado, com Gabriel Sara novamente em alto nível e Martín Benítez mudando o panorama de uma partida, o Tricolor venceu o Sport e está próximo de encerrar qualquer chance de rebaixamento.
Em uma “final”, como classificou Sara, o São Paulo soube administrar os momentos ruins, com boas defesas de Tiago Volpi, e transformou a imposição em gols no segundo tempo. Foram dois momentos de alívio, amplificados diante da situação na tabela. Vitória por 2 a 0 que aproxima o clube de permanecer na Série A de maneira antecipada.
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O São Paulo chegou aos 45 pontos, número máximo alcançado por um rebaixado na história do Brasileirão com 20 times (Coritiba, em 2009). Restam ainda três rodadas (Grêmio, Juventude e América-MG) para o Tricolor se livrar de vez do drama e até mirar, quem sabe, uma vaga continental neste campeonato que se desenhava com requintes de drama.
A evolução tricolor deste sábado, que permite ao time querer mais nas últimas semanas de temporada, passa pela dupla Gabriel Sara e Martín Benítez. O primeiro vive grande fase e se assume cada vez mais como um protagonista da equipe, enquanto o segundo entrou ovacionado pela torcida e foi decisivo.
O São Paulo ganhou criatividade com o argentino, que libera ainda mais Sara para infiltrar para finalizar. Essa combinação concretizou em gols os bons momentos tricolores no jogo e amenizou a pressão que surgia pela necessidade de vitória.
O São Paulo ganhou criatividade com o argentino, que libera ainda mais Sara para infiltrar para finalizar. Essa combinação concretizou em gols os bons momentos tricolores no jogo e amenizou a pressão que surgia pela necessidade de vitória.
O que deu certo
Gabriel Sara se mostra cada vez mais à vontade atuando mais pelo lado direito, com o pé invertido. Mérito de Rogério Ceni, que ganhou mais um protagonista, fundamental para tirar o São Paulo do sufoco desde o Allianz Parque, em vitória sobre o Palmeiras, até o Morumbi.
Com Igor Gomes e Rodrigo Nestor alinhados no segundo tempo, Sara teve mais liberdade de infiltração e apareceu duas vezes dentro da área em um curto espaço de tempo. Na primeira, Maílson salvou a cabeçada do camisa 21. Na segunda, chute certeiro após passe de Marquinhos para decretar o 2 a 0.
Essa formação de meio-campo com Sara, Igor Gomes, Nestor e Marquinhos potencializou Benítez, cobrado por Ceni para ter maior participação defensiva. O argentino, que havia entrado bem no intervalo, sofreu a falta e deu assistência para Calleri abrir o placar.
O centroavante saiu pouco depois de anotar o gol, o que adiantou Rigoni e Benítez. O meia, assim, encarou menores responsabilidades defensivas e pôde se concentrar em achar espaços para distribuir o jogo. Foi o camisa 8 que acionou Marquinhos no gol de Gabriel Sara.
O que deu errado
Apesar da boa resposta ofensiva neste sábado, Ceni precisa encontrar um encaixe que limite a movimentação de Calleri. O camisa 30 é fundamental como finalizador e dentro da área, mas enfrenta dificuldades quando precisa sair muito da área.
O treinador ainda precisa equilibrar mais o time no campo de ataque, que segue muito dependente do lado esquerdo, com exceção do jogo de Gabriel Sara, partindo da direita para o centro. Isso trava o ataque e torna previsível a marcação sobre a equipe.
Há pouco tempo até o fim do campeonato, mas algo a ser observado por Rogério Ceni para 2022, temporada na qual o São Paulo vai (muito provavelmente) seguir na elite do futebol brasileiro.
Próximos passos
Depois de praticamente rebaixar o Sport, o São Paulo encara mais uma equipe desesperada pela frente: o Grêmio. Na quinta-feira, a partir das 20h (de Brasília), o Tricolor joga em Porto Alegre com a possibilidade de eliminar qualquer chance de queda.
O empate fora de casa faria o time chegar aos 46 pontos, número que nunca rebaixou um time no Brasileirão, e complicaria de vez os gaúchos, que somam apenas 36. O Grêmio, inclusive, pode cair na próxima rodada, caso seja derrotado pelo São Paulo e dependendo da combinação de resultados.
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Enfim, a torcida do São Paulo pode respirar aliviada. O time travado e tenso ficou na quarta-feira, diante do Athletico. A equipe que não aproveitava os bons momentos, também. Neste sábado, com Gabriel Sara novamente em alto nível e Martín Benítez mudando o panorama de uma partida, o Tricolor venceu o Sport e está próximo de encerrar qualquer chance de rebaixamento.
Em uma “final”, como classificou Sara, o São Paulo soube administrar os momentos ruins, com boas defesas de Tiago Volpi, e transformou a imposição em gols no segundo tempo. Foram dois momentos de alívio, amplificados diante da situação na tabela. Vitória por 2 a 0 que aproxima o clube de permanecer na Série A de maneira antecipada.
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O São Paulo chegou aos 45 pontos, número máximo alcançado por um rebaixado na história do Brasileirão com 20 times (Coritiba, em 2009). Restam ainda três rodadas (Grêmio, Juventude e América-MG) para o Tricolor se livrar de vez do drama e até mirar, quem sabe, uma vaga continental neste campeonato que se desenhava com requintes de drama.
A evolução tricolor deste sábado, que permite ao time querer mais nas últimas semanas de temporada, passa pela dupla Gabriel Sara e Martín Benítez. O primeiro vive grande fase e se assume cada vez mais como um protagonista da equipe, enquanto o segundo entrou ovacionado pela torcida e foi decisivo.
O São Paulo ganhou criatividade com o argentino, que libera ainda mais Sara para infiltrar para finalizar. Essa combinação concretizou em gols os bons momentos tricolores no jogo e amenizou a pressão que surgia pela necessidade de vitória.
O São Paulo ganhou criatividade com o argentino, que libera ainda mais Sara para infiltrar para finalizar. Essa combinação concretizou em gols os bons momentos tricolores no jogo e amenizou a pressão que surgia pela necessidade de vitória.
O que deu certo
Gabriel Sara se mostra cada vez mais à vontade atuando mais pelo lado direito, com o pé invertido. Mérito de Rogério Ceni, que ganhou mais um protagonista, fundamental para tirar o São Paulo do sufoco desde o Allianz Parque, em vitória sobre o Palmeiras, até o Morumbi.
Com Igor Gomes e Rodrigo Nestor alinhados no segundo tempo, Sara teve mais liberdade de infiltração e apareceu duas vezes dentro da área em um curto espaço de tempo. Na primeira, Maílson salvou a cabeçada do camisa 21. Na segunda, chute certeiro após passe de Marquinhos para decretar o 2 a 0.
Essa formação de meio-campo com Sara, Igor Gomes, Nestor e Marquinhos potencializou Benítez, cobrado por Ceni para ter maior participação defensiva. O argentino, que havia entrado bem no intervalo, sofreu a falta e deu assistência para Calleri abrir o placar.
O centroavante saiu pouco depois de anotar o gol, o que adiantou Rigoni e Benítez. O meia, assim, encarou menores responsabilidades defensivas e pôde se concentrar em achar espaços para distribuir o jogo. Foi o camisa 8 que acionou Marquinhos no gol de Gabriel Sara.
O que deu errado
Apesar da boa resposta ofensiva neste sábado, Ceni precisa encontrar um encaixe que limite a movimentação de Calleri. O camisa 30 é fundamental como finalizador e dentro da área, mas enfrenta dificuldades quando precisa sair muito da área.
O treinador ainda precisa equilibrar mais o time no campo de ataque, que segue muito dependente do lado esquerdo, com exceção do jogo de Gabriel Sara, partindo da direita para o centro. Isso trava o ataque e torna previsível a marcação sobre a equipe.
Há pouco tempo até o fim do campeonato, mas algo a ser observado por Rogério Ceni para 2022, temporada na qual o São Paulo vai (muito provavelmente) seguir na elite do futebol brasileiro.
Próximos passos
Depois de praticamente rebaixar o Sport, o São Paulo encara mais uma equipe desesperada pela frente: o Grêmio. Na quinta-feira, a partir das 20h (de Brasília), o Tricolor joga em Porto Alegre com a possibilidade de eliminar qualquer chance de queda.
O empate fora de casa faria o time chegar aos 46 pontos, número que nunca rebaixou um time no Brasileirão, e complicaria de vez os gaúchos, que somam apenas 36. O Grêmio, inclusive, pode cair na próxima rodada, caso seja derrotado pelo São Paulo e dependendo da combinação de resultados.
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