– Com tranquilidade não vai acontecer nada. Muito trabalho, sofrimento. Passando sufoco, mas vamos ter que de uma maneira ou outra fazer com que esse time vença. Uma vitória nos ajudaria muito neste momento. Vamos ter que jogar um campeonato à parte, não era o que o torcedor queria, mas temos que enfrentar de cabeça erguida – afirmou o treinador.
Com o resultado, o São Paulo estacionou na 15ª colocação, com 38 pontos, e cada vez mais próximo do Z-4. Este foi o terceiro jogo consecutivo sem vitória da equipe no Brasileirão.
A primeira "final" do Tricolor a partir de agora é contra o Palmeiras, na próxima quarta-feira, às 20h30, no Allianz Parque. O rival está em alta e com a final da Libertadores pela frente, no dia 27.
– Eu acho que de maneira geral quando chega numa situação dessas, toda e qualquer circunstância preocupa. Vamos trabalhar, montar um time analisando o Palmeiras, outros rivais, teremos uma semana, mais um jogo difícil. Sequência contra times de primeira parte de tabela. Vendo o grau de dificuldade. Santos, Palmeiras, Flamengo, Corinthians, Internacional, Bragantino. É um momento do campeonato onde a gente enfrenta quem está na frente e melhor do que nós – disse.
Após o Palmeiras, o Tricolor ainda terá pela frente Athletico, Grêmio, Sport, Juventude e América-MG. Desses, três estão na zona de rebaixamento neste momento.
Veja as outras respostas de Rogério Ceni:
Derrota e treinador como alvo
– É difícil convencer que foi feito o melhor porque o jogo acabou com 24 segundos. Na primeira posse, cedemos o gol ao Flamengo. Contra-ataque, cedemos o segundo. Depois veio a expulsão do Calleri. Com oito minutos o jogo já havia acabado. Trabalhamos bem numa linha de quatro, com Marquinhos, Diego na marcação. Elevando a altura da equipe. Era melhor marcar a bola aérea, saída de três e Reinaldo apoiando bastante. Mas não vimos isso no campo porque não estivemos com o time completo, erros iniciais custaram o jogo. Não dá para analisar o jogo.
Problema anímico do elenco
– É um time mais calado. Jovens calados. Mais velhos que não têm como característica serem jogadores eloquentes. Time quieto. Estamos tentando desenvolver isso nos jogadores, que falem antes e durante a partida. Quanto mais cantado o jogo for, menos energia você gasta e mais bem posicionado está. É um time calado.
Vê evolução?
– Depois de 4 a 0, não existe você falar em evolução.
Diego Costa titular na lateral direita
– Tentei fazer que ficasse por ser defensor, tem boa mobilidade apesar de zagueiro. Essa bola que o Gabriel vem pelo lado esquerdo, baixa muito, fazer segundo pau ou o Everton Ribeiro baixa a bola por ali para o Bruno Henrique, ele poderia fechar essa bola. Ele perdeu o tempo da bola no segundo gol, passa por ele, Michael na velocidade cruza para o Bruno. Não digo que foi bem ou mal porque o jogo acaba cedo. Intenção foi colocar linha de quatro, velocidade à frente do Diego, Marquinhos aberto pela esquerda, para tentar nas jogadas individuais e ter um homem a mais na frente para tentar se defender bem na bola aérea.
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