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Com a hashtag #SeparaSãoPaulo, os tricolores invadiram os comentários das contas do clube e de postagens pessoais para pedir a ruptura. A frase esteve entre os assuntos mais comentados do Twitter nesta sexta-feira.
A ideia de separar os setores é um caso antigo no Morumbi. Em 2018, o Conselho de Administração do São Paulo discutiu um projeto para viabilizar tal condição. Ele previa a criação de uma empresa para administrar time profissional, estádio do Morumbi, centros de treinamento, categorias de base, patrocínios, licenciamento e tudo o que estivesse relacionado a futebol. Essa empresa seria 100% controlada pelo São Paulo Futebol Clube.
Sempre que o futebol desse lucro, uma parte dos valores seria devolvido ao clube social. Quando houvesse prejuízo, a empresa iria absorvê-lo. A inspiração, ainda que com mudanças e adaptações ao Brasil, foi o Bayern de Munique, que criou uma empresa para cuidar do futebol, mas com controle acionário do clube.
Quem ocupasse cargo diretivo no clube social não poderia ter cargos na empresa que cuidaria do futebol. Esse conselho de administração nomearia o CEO da empresa e os diretores de cada uma das áreas.
O ex-presidente do São Paulo José Eduardo Mesquita Pimenta foi nomeado para presidir a comissão que analisaria o caso. Em abril de 2018, ele considerou o projeto inviável devido a questões tributárias.
O projeto inicial passou por alterações e seguiu para nova análise do Conselho de Administração. No entanto, não houve prosseguimento nos trâmites internos do clube.
Em 2019, o ex-presidente Leco convidou o então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), para uma visita ao CT da Barra Funda.
Naquele momento, Maia mantinha conversas com clubes e entidades sobre o projeto de lei que pretende gerar incentivos aos clubes interessados em criar empresas para gerir o departamento de futebol profissional. Essa era uma das metas da gestão passada.
A atual diretoria não prevê, pelo menos nesse momento, tal movimento.
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