Morumbi vazio em um clássico entre São Paulo x Santos realizado no ano passado
Imagem: Felipe Espíndola/SPFC
Há preocupação dos clubes paulistas com o controle que terá que ser feito para a entrada de torcedores nos estádios quando for autorizada a reabertura dos portões. Reunião realizada entre os cartolas no fim da semana passada, com a participação da Federação Paulista, concluiu que é praticamente impossível fazer uma verificação presencial segura, ou seja, com as pessoas mostrando exames ou carteirinhas de vacinação na hora de entrar no estádio.
O protocolo de retomada de público já divulgado pela Conmebol e o que a CBF finaliza vai liberar, num primeiro momento, acesso às arenas somente de pessoas totalmente vacinadas contra a covid-19 (duas doses ou dose única, a depender do laboratório) ou com exames negativos para a doença.
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Há preocupação entre os dirigentes que os clubes sejam responsabilizados caso haja fraudes em documentação, como as que ocorreram na final da Copa América entre Brasil e Argentina no Maracanã, no começo de julho, e também caso ocorram aglomerações no momento da checagem das papeladas no acesso às arenas ou locais de retirada de ingressos físicos.
Como mostrou o repórter Igor Siqueira, no UOL Esporte, o plano da comissão médica da CBF é exigir de quem não estiver imunizado que apresente exame PCR feito até 72 horas antes da partida ou antígeno de até 48 horas de antecedência. O motivo é que a testagem via antígeno é mais rápida e mais barata para a população, o que tenderia a evitar um afastamento da torcida por motivos financeiros.
No encontro dos clubes paulistas, uma das ideias apresentadas foi de integrar o sistema online de venda de ingressos dos clubes com o controle de vacinação do governo estadual. Isso já está no radar da CBF: criar uma verificação para checar se quem comprou o ingresso realmente foi imunizado via base de dados do SUS.
Com relação aos exames há uma tentativa de estabelecer conexão com laboratórios e farmácias para que os resultados sejam remetidos diretamente para um sistema da CBF, mas a entidade reconhece que há cidades do interior em que esse processo será mais difícil.
A CBF pretende liberar inicialmente 30% da capacidade dos estádios e, antes de aprovar público nos jogos do Brasileirão, quer testar o protocolo nas quartas de final da Copa do Brasil, no fim de agosto e início de setembro.
Dois times paulistas, o Santos e o São Paulo, podem estar nesta etapa da competição, mas por enquanto não há sinalização de quando o governador paulista, João Dória (PSDB), vai autorizar torcedores nos estádios. Havia uma previsão de outubro, mas que pode ser antecipada já que outros estados têm autorizado e isso vai gerar pressão sobre São Paulo.
O Distrito Federal já liberou, e o Flamengo mandou jogo das oitavas de final da Libertadores com público no estádio Mané Garrincha. Belo Horizonte (até 30% dos assentos) e Rio (10%) também deram o ok. O problema para o Brasileiro é que a CBF quer isonomia, ou seja, que todos os times possam ter torcedores ao mesmo tempo, mas a questão pode acabar parando no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) com clubes pedindo a liberação se tiverem o aval estadual, independentemente da situação em outros locais.
Clubes, temem, responsabilização, fraude, aglomeração, volta, torcida
Imagem: Felipe Espíndola/SPFC
Há preocupação dos clubes paulistas com o controle que terá que ser feito para a entrada de torcedores nos estádios quando for autorizada a reabertura dos portões. Reunião realizada entre os cartolas no fim da semana passada, com a participação da Federação Paulista, concluiu que é praticamente impossível fazer uma verificação presencial segura, ou seja, com as pessoas mostrando exames ou carteirinhas de vacinação na hora de entrar no estádio.
O protocolo de retomada de público já divulgado pela Conmebol e o que a CBF finaliza vai liberar, num primeiro momento, acesso às arenas somente de pessoas totalmente vacinadas contra a covid-19 (duas doses ou dose única, a depender do laboratório) ou com exames negativos para a doença.
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Há preocupação entre os dirigentes que os clubes sejam responsabilizados caso haja fraudes em documentação, como as que ocorreram na final da Copa América entre Brasil e Argentina no Maracanã, no começo de julho, e também caso ocorram aglomerações no momento da checagem das papeladas no acesso às arenas ou locais de retirada de ingressos físicos.
Como mostrou o repórter Igor Siqueira, no UOL Esporte, o plano da comissão médica da CBF é exigir de quem não estiver imunizado que apresente exame PCR feito até 72 horas antes da partida ou antígeno de até 48 horas de antecedência. O motivo é que a testagem via antígeno é mais rápida e mais barata para a população, o que tenderia a evitar um afastamento da torcida por motivos financeiros.
No encontro dos clubes paulistas, uma das ideias apresentadas foi de integrar o sistema online de venda de ingressos dos clubes com o controle de vacinação do governo estadual. Isso já está no radar da CBF: criar uma verificação para checar se quem comprou o ingresso realmente foi imunizado via base de dados do SUS.
Com relação aos exames há uma tentativa de estabelecer conexão com laboratórios e farmácias para que os resultados sejam remetidos diretamente para um sistema da CBF, mas a entidade reconhece que há cidades do interior em que esse processo será mais difícil.
A CBF pretende liberar inicialmente 30% da capacidade dos estádios e, antes de aprovar público nos jogos do Brasileirão, quer testar o protocolo nas quartas de final da Copa do Brasil, no fim de agosto e início de setembro.
Dois times paulistas, o Santos e o São Paulo, podem estar nesta etapa da competição, mas por enquanto não há sinalização de quando o governador paulista, João Dória (PSDB), vai autorizar torcedores nos estádios. Havia uma previsão de outubro, mas que pode ser antecipada já que outros estados têm autorizado e isso vai gerar pressão sobre São Paulo.
O Distrito Federal já liberou, e o Flamengo mandou jogo das oitavas de final da Libertadores com público no estádio Mané Garrincha. Belo Horizonte (até 30% dos assentos) e Rio (10%) também deram o ok. O problema para o Brasileiro é que a CBF quer isonomia, ou seja, que todos os times possam ter torcedores ao mesmo tempo, mas a questão pode acabar parando no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) com clubes pedindo a liberação se tiverem o aval estadual, independentemente da situação em outros locais.
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