Fonte: Pixabay
Depois de uma Libertadores, um título mundial e três campeonatos brasileiros seguidos, o São Paulo deixou sua fase soberana para iniciar um calvário. Enquanto os rivais conseguiram conquistar a América e até o mundo, o Tricolor só tem uma Copa Sul-Americana e o Campeonato Paulista deste ano para chamar de seus nos últimos 12 anos.
O pior é que a ferida foi autoinfligida: desorganização política, falta de planejamento, péssimas decisões, tudo abundou nesses anos. A volta ao primeiro escalão do futebol nacional será um trabalho árduo. Mas aqui vai uma boa notícia: ele parece ter começado já.
Modernidade no pensamento
A mudança que Jorge Jesus e os técnicos estrangeiros trouxeram para o Brasil mudou nosso futebol. Você pode questionar se é tudo isso mesmo ou não, mas não dá para questionar que aproximamos um pouco nosso futebol do que é feito de mais moderno no mundo.
Hernán Crespo já disse que talvez não verá o São Paulo campeão e brigando por tudo, mas que fará o melhor pelo clube. É de se esperar que o mesmo esteja na cabeça de dirigentes e atletas.
Um pequeno exemplo, mas que diz muito no São Paulo como clube é a adoção dos e-Sports. O time montou sua equipe de PES para jogar o eGol, competição da Globo. O fato do time estar atrasado comparado com vários rivais é algo ruim, mas ainda dá para pular no barco e aproveitar o potencial. Segundo matéria
do site da Betway, o faturamento dos e-Sports pulou de 900 milhões de dólares em 2018 para 1,3 bilhão em 2020 e chegará a 1,5 bilhão em 2022.
Estar nos e-Sports não tira nada do futebol no campo e só adiciona para o clube: existe uma aproximação maior com os torcedores mais novos, algo de suma importância, pode ser uma fonte de renda excelente e ainda uma possibilidade de exposição internacional.
Curiosamente, um atleta do São Paulo notou tudo isso. Daniel Alves montou sua equipe, a Good Crazy, e já até fez parceria com o Sevilla para o Campeonato Espanhol virtual de FIFA. Em entrevista à Betway ele falou sobre o que o atraiu para esse mundo e como ele quer que seu time represente seus valores e missão. Ou seja, já existe essa expertise no próprio elenco do Tricolor.
Pelo menos enquanto não dá para brigar no dinheiro com Flamengo e Palmeiras é preciso pensar de forma diferente e buscar todo tipo de renda possível e potencial inexplorado. Além de, em campo, estar conectado com o que existe de melhor. Foi assim que o São Paulo nos anos 90 e 2000 investiu em infraestrutura e contratações pontuais baseados na recém-criada Lei Pelé.
O uso da base
O São Paulo campeão da primeira década do século XXI não tinha tantos jogadores da base, é verdade. Mas o clube aproveitou um momento muito específico da história para contratar: o time foi atrás de jogadores que tinham contratos encerrando e, assim, não ter que pagar o chamado passe. A limpa que o São Paulo fez no Goiás é histórica.
Mas aos poucos os clubes foram se planejando e criando contratos longos, obrigando os interessados a pagar pelos direitos econômicos. Foi assim que começaram as enormes transferências que os times brasileiros começaram a pagar, gerando algumas boas compras, mas muito, muito arrependimento (Pablo).
Por isso o São Paulo precisa olhar ainda com mais carinho para a base. Depois de anos jogando o dinheiro investido em Cotia no lixo, o time conseguiu voltar a dar espaço para os jogadores revelados e inclusive bateu o recorde de 11 jogadores relacionados que tem esse background. É claro que nem todos são craques e alguns dão sustos na torcida, mas é preciso dar chance para todos e de vez em quando aparecerá um Luan.
Esse diferencial é o que pode levar o São Paulo ao mais alto patamar e é um elemento subestimado no crescimento tanto do Palmeiras quanto do Flamengo. Sim, ambos abrem os cofres e contratam gente, mas Gabriel Jesus brilhou em um título brasileiro e ainda deixou muita grana em sua saída. Já Vinicius Junior, Reinier e Paquetá não foram tão espetaculares, mas fizeram o Flamengo encher os cofres para poder contratar e acertar sua vida financeira.
O São Paulo precisa fazer o mesmo, tanto pela questão técnica como pela financeira. Pensar de forma moderna e dar espaço para a base são coisas fundamentais para o Tricolor.
Depois de uma Libertadores, um título mundial e três campeonatos brasileiros seguidos, o São Paulo deixou sua fase soberana para iniciar um calvário. Enquanto os rivais conseguiram conquistar a América e até o mundo, o Tricolor só tem uma Copa Sul-Americana e o Campeonato Paulista deste ano para chamar de seus nos últimos 12 anos.
O pior é que a ferida foi autoinfligida: desorganização política, falta de planejamento, péssimas decisões, tudo abundou nesses anos. A volta ao primeiro escalão do futebol nacional será um trabalho árduo. Mas aqui vai uma boa notícia: ele parece ter começado já.
Modernidade no pensamento
A mudança que Jorge Jesus e os técnicos estrangeiros trouxeram para o Brasil mudou nosso futebol. Você pode questionar se é tudo isso mesmo ou não, mas não dá para questionar que aproximamos um pouco nosso futebol do que é feito de mais moderno no mundo.
Hernán Crespo já disse que talvez não verá o São Paulo campeão e brigando por tudo, mas que fará o melhor pelo clube. É de se esperar que o mesmo esteja na cabeça de dirigentes e atletas.
Um pequeno exemplo, mas que diz muito no São Paulo como clube é a adoção dos e-Sports. O time montou sua equipe de PES para jogar o eGol, competição da Globo. O fato do time estar atrasado comparado com vários rivais é algo ruim, mas ainda dá para pular no barco e aproveitar o potencial. Segundo matéria
do site da Betway, o faturamento dos e-Sports pulou de 900 milhões de dólares em 2018 para 1,3 bilhão em 2020 e chegará a 1,5 bilhão em 2022.
Estar nos e-Sports não tira nada do futebol no campo e só adiciona para o clube: existe uma aproximação maior com os torcedores mais novos, algo de suma importância, pode ser uma fonte de renda excelente e ainda uma possibilidade de exposição internacional.
Curiosamente, um atleta do São Paulo notou tudo isso. Daniel Alves montou sua equipe, a Good Crazy, e já até fez parceria com o Sevilla para o Campeonato Espanhol virtual de FIFA. Em entrevista à Betway ele falou sobre o que o atraiu para esse mundo e como ele quer que seu time represente seus valores e missão. Ou seja, já existe essa expertise no próprio elenco do Tricolor.
Pelo menos enquanto não dá para brigar no dinheiro com Flamengo e Palmeiras é preciso pensar de forma diferente e buscar todo tipo de renda possível e potencial inexplorado. Além de, em campo, estar conectado com o que existe de melhor. Foi assim que o São Paulo nos anos 90 e 2000 investiu em infraestrutura e contratações pontuais baseados na recém-criada Lei Pelé.
O uso da base
O São Paulo campeão da primeira década do século XXI não tinha tantos jogadores da base, é verdade. Mas o clube aproveitou um momento muito específico da história para contratar: o time foi atrás de jogadores que tinham contratos encerrando e, assim, não ter que pagar o chamado passe. A limpa que o São Paulo fez no Goiás é histórica.
Mas aos poucos os clubes foram se planejando e criando contratos longos, obrigando os interessados a pagar pelos direitos econômicos. Foi assim que começaram as enormes transferências que os times brasileiros começaram a pagar, gerando algumas boas compras, mas muito, muito arrependimento (Pablo).
Por isso o São Paulo precisa olhar ainda com mais carinho para a base. Depois de anos jogando o dinheiro investido em Cotia no lixo, o time conseguiu voltar a dar espaço para os jogadores revelados e inclusive bateu o recorde de 11 jogadores relacionados que tem esse background. É claro que nem todos são craques e alguns dão sustos na torcida, mas é preciso dar chance para todos e de vez em quando aparecerá um Luan.
Esse diferencial é o que pode levar o São Paulo ao mais alto patamar e é um elemento subestimado no crescimento tanto do Palmeiras quanto do Flamengo. Sim, ambos abrem os cofres e contratam gente, mas Gabriel Jesus brilhou em um título brasileiro e ainda deixou muita grana em sua saída. Já Vinicius Junior, Reinier e Paquetá não foram tão espetaculares, mas fizeram o Flamengo encher os cofres para poder contratar e acertar sua vida financeira.
O São Paulo precisa fazer o mesmo, tanto pela questão técnica como pela financeira. Pensar de forma moderna e dar espaço para a base são coisas fundamentais para o Tricolor.
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