São Paulo de Hernán Crespo ainda não balançou as redes no Brasileirão — Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net
Nove pontos em disputa, apenas um conquistado (e nenhum gol marcado). O São Paulo começou mal o Campeonato Brasileiro de 2021 e sofreu a segunda derrota seguida no último domingo. O placar negativo de 1 a 0 contra o Atlético-MG, no Mineirão, ratificou uma combinação negativa de resultado e desempenho, que atenua como a comissão técnica de Hernán Crespo sofre para suprir a ausência de importantes desfalques neste momento da temporada.
Mais uma vez, o São Paulo entrou em campo com muitas peças de destaque fora. Por problemas físicos, os titulares Daniel Alves, Luan e Martín Benítez, além das opções Hernanes e William, foram desfalques. O time ainda não teve o zagueiro Arboleda, concentrado com o Equador para a Copa América.
LEIA TAMBÉM: São Paulo é derrotado pelo Galo no Mineirão e segue sem vencer no Brasileiro
Sem quatro titulares, a equipe ainda perdeu Miranda com 38 minutos do primeiro tempo, depois de o veterano sentir dores. A situação soava como desafiadora e se tornou ainda mais complicada, principalmente diante de um adversário com aspirações parecidas no Brasileirão.
As ausências de Benítez e Daniel Alves resultam em uma queda evidente de produtividade ofensiva. Já a falta de Luan piora a saída de bola e a cobertura de proteção ao trio de zaga, no qual Arboleda surge como peça importante pela direita e se destaca pela imposição física e na bola aérea.
Crespo e comissão técnica ainda não conseguiram encontrar soluções para manter o nível de competividade e qualidade semelhante ao do time que se destacou na reta final do Paulistão, competição que terminou com título tricolor. A queda de desempenho acaba sendo decisiva em um nível mais alto na comparação com o Estadual.
Portanto, em três rodadas, o São Paulo ainda sofre com as baixas e começa perdendo terreno na briga pelas partes superiores da tabela. Há motivo para preocupação? Segundo Hernán Crespo, não. Porém, é inegável que esses pontos podem fazer falta.
O que deu certo
Hernán Crespo exaltou a capacidade defensiva do São Paulo de evitar os contra-ataques atleticanos, principalmente no segundo tempo. De fato, Tiago Volpi trabalhou pouco nos 45 minutos finais; tanto que a grande intervenção do goleiro ocorreu quando o placar estava zerado, com defesa no 1 a 1 contra Keno.
Outro ponto positivo em uma noite tecnicamente ruim do São Paulo veio com a presença de Emiliano Rigoni mais centralizado. Em virtude da proatividade e versatilidade, o argentino pode surgir como alternativa no setor, principalmente com a ausência de Benítez.
O que deu errado
O São Paulo deste domingo pecou em vários aspectos. Sem a bola, viu-se um time menos combativo no setor de meio-campo, especialmente nos duelos corpo a corpo com Hulk.
Na movimentação e na força física, o atleticano levou a melhor na maior parte das jogadas e encontrou facilmente espaços, sem ser incomodado. A combinação Liziero e Rodrigo Nestor não funcionou neste sentido, contra uma equipe que tinha Nacho Fernández do outro lado.
Ofensivamente, um São Paulo lento se apresentou no Mineirão. Faltou movimentação e principalmente aproximação. Erros técnicos, principalmente nos passes, também prejudicaram demais o desempenho tricolor, que pouco ameaçou Everson.
Próximos passos
Crespo terá pouco tempo para trabalhar. A equipe volta a treinar na manhã desta segunda-feira e duela na quarta, a partir das 19h (de Brasília), contra a Chapecoense, no Morumbi. Uma grande chance para, enfim, o time chegar à primeira vitória na Série A.
O treinamento desta segunda-feira também deve trazer atualizações sobre o estado físico de Miranda. O zagueiro sentiu dores no músculo posterior da coxa esquerda e pode ser desfalque contra o adversário de Chapecó.
São Paulo, início, Brasileiro, fraco, desfalques
Nove pontos em disputa, apenas um conquistado (e nenhum gol marcado). O São Paulo começou mal o Campeonato Brasileiro de 2021 e sofreu a segunda derrota seguida no último domingo. O placar negativo de 1 a 0 contra o Atlético-MG, no Mineirão, ratificou uma combinação negativa de resultado e desempenho, que atenua como a comissão técnica de Hernán Crespo sofre para suprir a ausência de importantes desfalques neste momento da temporada.
Mais uma vez, o São Paulo entrou em campo com muitas peças de destaque fora. Por problemas físicos, os titulares Daniel Alves, Luan e Martín Benítez, além das opções Hernanes e William, foram desfalques. O time ainda não teve o zagueiro Arboleda, concentrado com o Equador para a Copa América.
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Sem quatro titulares, a equipe ainda perdeu Miranda com 38 minutos do primeiro tempo, depois de o veterano sentir dores. A situação soava como desafiadora e se tornou ainda mais complicada, principalmente diante de um adversário com aspirações parecidas no Brasileirão.
As ausências de Benítez e Daniel Alves resultam em uma queda evidente de produtividade ofensiva. Já a falta de Luan piora a saída de bola e a cobertura de proteção ao trio de zaga, no qual Arboleda surge como peça importante pela direita e se destaca pela imposição física e na bola aérea.
Crespo e comissão técnica ainda não conseguiram encontrar soluções para manter o nível de competividade e qualidade semelhante ao do time que se destacou na reta final do Paulistão, competição que terminou com título tricolor. A queda de desempenho acaba sendo decisiva em um nível mais alto na comparação com o Estadual.
Portanto, em três rodadas, o São Paulo ainda sofre com as baixas e começa perdendo terreno na briga pelas partes superiores da tabela. Há motivo para preocupação? Segundo Hernán Crespo, não. Porém, é inegável que esses pontos podem fazer falta.
O que deu certo
Hernán Crespo exaltou a capacidade defensiva do São Paulo de evitar os contra-ataques atleticanos, principalmente no segundo tempo. De fato, Tiago Volpi trabalhou pouco nos 45 minutos finais; tanto que a grande intervenção do goleiro ocorreu quando o placar estava zerado, com defesa no 1 a 1 contra Keno.
Outro ponto positivo em uma noite tecnicamente ruim do São Paulo veio com a presença de Emiliano Rigoni mais centralizado. Em virtude da proatividade e versatilidade, o argentino pode surgir como alternativa no setor, principalmente com a ausência de Benítez.
O que deu errado
O São Paulo deste domingo pecou em vários aspectos. Sem a bola, viu-se um time menos combativo no setor de meio-campo, especialmente nos duelos corpo a corpo com Hulk.
Na movimentação e na força física, o atleticano levou a melhor na maior parte das jogadas e encontrou facilmente espaços, sem ser incomodado. A combinação Liziero e Rodrigo Nestor não funcionou neste sentido, contra uma equipe que tinha Nacho Fernández do outro lado.
Ofensivamente, um São Paulo lento se apresentou no Mineirão. Faltou movimentação e principalmente aproximação. Erros técnicos, principalmente nos passes, também prejudicaram demais o desempenho tricolor, que pouco ameaçou Everson.
Próximos passos
Crespo terá pouco tempo para trabalhar. A equipe volta a treinar na manhã desta segunda-feira e duela na quarta, a partir das 19h (de Brasília), contra a Chapecoense, no Morumbi. Uma grande chance para, enfim, o time chegar à primeira vitória na Série A.
O treinamento desta segunda-feira também deve trazer atualizações sobre o estado físico de Miranda. O zagueiro sentiu dores no músculo posterior da coxa esquerda e pode ser desfalque contra o adversário de Chapecó.
São Paulo, início, Brasileiro, fraco, desfalques
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