São Paulo e André Cury assinaram acordo de empréstimo em 1º de julho de 2019. No dia 5 de julho daquele ano, o clube paulista anunciou a contratação de Raniel, que é agenciado por Cury. No dia 8 de julho, o empresário depositou R$ 13,7 milhões na conta do Tricolor.
O acordo inicial previa que o time do Morumbi pagaria a quantia em 12 parcelas a partir de janeiro de 2020. No início de 2020, porém, houve novo acerto entre Cury e São Paulo. Ficou decidido ali que o empresário daria mais um ano de prazo para o clube começar a pagá-lo. Assim, a dívida foi empurrada para janeiro de 2021.
"Ocorre que, não obstante a repactuação da dívida, o executado não adimpliu a mesma, estando em atraso com quatro parcelas, as vencidas em 30/01/2021; 29/02/2021, 30/03/2021 e 30/04/2021, o que de plano dá ensejo ao vencimento antecipado das demais parcelas, além de multa", alega a defesa de Cury na ação impetrada contra o São Paulo.
No fim de 2019, o São Paulo envolveu Raniel em transação com o Santos que assegurou a chegada de Vitor Bueno ao Morumbi - os clubes trocaram 50% dos direitos econômicos dos jogadores, que trocaram de camisa. Na ocasião, os atacantes assinaram contrato de quatro temporadas.
Procurado pela reportagem, o São Paulo afirmou que não vai se pronunciar sobre a cobrança de André Cury. A reportagem também tentou contato com o empresário, que não retornou às ligações. Se ele se manifestar, a reportagem será atualizada.
Procurada, a assessoria de imprensa do agente preferiu não se manifestar sobre o tema.
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