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Contra reservas do América de Cali, Dagoberto segue como "ala"



Apesar da derrota por 2 a 0 que selou a eliminação no Campeonato Paulista, Muricy Ramalho aprovou a atuação do São Paulo no último domingo até o primeiro gol corintiano. Por isso, nesta quarta-feira, pela Libertadores, deve voltar a colocar Dagoberto "fechando como quarto homem do meio-campo pelos lados" diante de um eliminado América de Cali que não terá nem seu técnico no banco.

No fim-de-semana, o comandante tricolor colocou três atacantes para vencer o clássico e ir à decisão estadual. E gostou do que viu antes de seu time 'desistir' do clássico pela dificuldade em ir à final estadual. Agora, sem muitas opções à disposição, é provável que repita o esquema mais ofensivo.

"Com o Dagoberto, não são três atacantes. Ele joga pelo lado e recompõe como quarto homem. Pode ser que ele jogue mais uma vez. Os três foram bem, criaram um bom volume de jogo até os dez minutos do segundo tempo", apontou o treinador, já descartando a entrada do jovem meia Wellington, que seria uma opção. "Nosso meio-campo é Jean, Hernanes e Jorge Wagner, não tem outro."

Além da entrada do garoto, a única alteração que poderia ser feita é a volta de André Dias. Mas o zagueiro, que estava suspenso no fim-de-semana, sente contusão muscular na coxa esquerda e vai ser poupado para estar bem no resto da temporada. "O André não vai porque há o risco de perdê-lo por mais tempo", argumentou Muricy.

A opção por deixar um de seus destaques no ano de fora comprova o clima para a partida no Morumbi. Basta um empate para os atuais tricampeões brasileiros assegurarem o primeiro lugar do grupo 4 da Libertadores. E o América, preocupado com o Apertura colombiano, desembarcou no Brasil sem seu técnico, Diego Edson Umaña, e com apenas 15 atletas - os principais ficaram em Cali.

Os são-paulinos, porém, adotam um discurso de cautela. O time já venceu os alvirrubros fora de casa neste ano e os adversários já não têm chances de ir às oitavas-de-final. Muricy, contudo, usa a derrota por 2 a 1 dos reservas tricolores para o Independiente Medellín, na última quarta-feira, como exemplo para o plantel.

"Fomos para a Colômbia e foi muito duro para o Independiente ganhar da gente. Pode ser que o América não venha com seus titulares, mas os que vêm são bons jogadores. E são profissionais, temos que respeitá-los muito", ensinou o comandante, já ouvindo Washington usar as palavras de ordem.

"Não vem técnico, vêm os reservas, mas se colocarem os 11 lá atrás, é sempre complicado. É mais difícil do que enfrentar um time de qualidade que vai para o jogo e dá espaço para atacar", disse o atacante. "Mas tomara que encontremos um jogo tranquilo e que façamos uma grande partida", completou o camisa 9.

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