O meu comentário sobre o Ronaldo acabou ganhando proporções desmedidas, muito além da reprovação que fiz do gesto anti-esportivo por ele praticado intencionalmente contra um colega de profissão, num momento de irreflexão e agressividade.
Minha observação pode merecer a interpretação de um equívoco, fruto de uma reação carregada de emoção, mas não teve outra conotação que não a de manifestar minha surpresa e inconformismo diante de um ato jamais visto na gloriosa carreira desse jogador.
Claro que as circunstâncias conduzem num ou noutro sentido, e se ele tivesse sido expulso, como deveria, segundo o entendimento majoritário, o problema pararia ali. Se o São Paulo tivesse ganho o jogo de ontem, igualmente, o tema em questão não viria à baila. São hipóteses e detalhes.
Ele sabe, certamente, que todos estamos sujeitos a erros. De toda forma, faço o registro que todos nós, que admiramos sua história esportiva, preferimos vê-lo fazendo aquilo que realmente sabe: jogar futebol.
Carlos Augusto de Barros e Silva
Vice-Presidente de Futebol do
SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE
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