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Bosco: solução ou problema?

Goleiro são-paulino teve duas passagens pelo banco dos réus do STJD nos últimos dois anos

Acostumado a ter debaixo das traves um ponto de referência e segurança, o São Paulo vive um momento inusitado. Com a fratura no tornozelo esquerdo, o maior ídolo tricolor da atualidade, Rogério Ceni, ficará afastado dos gramados de quatro a seis meses. Mas, a lesão veio justamente no momento em que o goleiro atravessa uma das piores fases de sua carreira. Portanto, esta é oportunidade para o reserva Bosco brilhar.

O goleiro teve um bom rendimento durante o período em que foi titular neste ano. Em seis jogos, sendo cinco pelo Campeonato Paulista e um pela Libertadores, Bosco não perdeu nenhum e ajudou o Tricolor a se manter no G-4 do Paulistão. Somando as partidas contra Bragantino, Botafogo (SP), Ponte Preta, Corinthians, Independiente e Barueri, foram quatro vitórias e dois empates.

Apesar disso, o time pode ganhar mais uma preocupação. Não é tão comum ver goleiros denunciados pelos tribunais de Justiça Desportiva. Contudo, Bosco, mesmo sendo reserva, já passou duas vezes pelo banco dos réus nos últimos dois anos.

Em 2007, o goleiro foi julgado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por, no clássico com o Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro, ter feito gestos ofensivos à torcida adversária após o final da partida. Depois, ao entrar no gramado, pegou uma pilha no chão e simulou para o árbitro que tinha sido atingido. A TV flagrou tudo.

Inicialmente, ele foi suspenso por uma partida, após denúncia dupla no artigo 258 (Assumir atitude contrária à disciplina ou à moral desportiva, em relação a componente de sua representação, representação adversária ou de espectador) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), onde foi punido em um e absolvido em outro, pela Terceira Comissão Disciplinar. Em seguida, no dia 4 de outubro de 2007, o Pleno julgou o recurso da procuradoria e aumentou a pena para três partidas.

Já no ano passado, aconteceu o caso mais diferente. Bosco correu o risco de ser suspenso por uma questão estética na partida contra o Ipatinga, também pelo Brasileirão. No relato da súmula, o quarto árbitro afirmou que foi pedido ao goleiro que trocasse de uniforme, mas ele disse que não trocaria, pois a camisa e calção azul com meias pretas não combinariam.

Denunciado pela Procuradoria do STJD no artigo 251 (Reclamar, por gestos ou palavras, contra as decisões da arbitragem ou desrespeitar o árbitro e seus auxiliares) do CBJD, o defensor tricolor foi absolvido após decisão unânime da Quarta Comissão Disciplinar.

O torcedor tricolor e o departamento jurídico do clube que se preparem. Com Bosco defendendo a meta são-paulina, tudo pode acontecer.

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