Descansando no Rio Grande do Sul antes de voltar para Londres, Luiz Felipe Scolari se assustou ao ver as imagens de Rogério Ceni fraturando seu tornozelo nessa segunda-feira. O treinador, contudo, trata de motivar seu terceiro goleiro na Copa do Mundo de 2002 na recuperação de sua cirurgia.
"Aquele grito de dor que ouvi do Rogério é o grito que gostaria de ouvir e que quero ouvir daqui quatro meses, quando ele voltar a jogar pelo São Paulo brilhantemente como sempre fez", enalteceu o pentacampeão, que se diz próximo do arqueiro tricolor desde quando comandou o Palmeiras, entre 1997 e 2000.
"Sou amigo do Rogério Ceni. Convivemos bem na seleção e também quando passei pelo Palmeiras e ele defendia o São Paulo. Nossa amizade é muito grande. Quero lhe dar um grande abraço e desejar o melhor possível nessa recuperação", declarou.
Felipão comandou o camisa 1 são-paulino em sua passagem na seleção brasileira, entre junho de 2001 e julho de 2002, mas só o colocou em campo na sua partida de despedida, na vitória por 1 a 0 do Paraguai em amistoso de apresentação da taça conquistada no Japão e na Coréia do Sul ao Brasil.
Apesar das poucas chances dadas ao ídolo do Morumbi, o ex-técnico palmeirense faz questão de não deixar o goleiro abalado com a lesão. "Este é o momento de dizer ao Rogério que as lesões acontecem e são lesões que a gente supera", afirmou. "Os amigos estão com ele e quero que ele supere mais essa diversidade de todas aquelas que já superou, porque ele tem essa condição, essa qualidade e essa perseverança", encerrou.
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