O caso envolvendo denúncia de tentativa de suborno ao árbitro Wagner Tardelli, escalado para apitar o último jogo do São Paulo no Campeonato Brasileiro de 2008, foi a fagulha determinante para que o Tricolor mostrasse toda a sua insatisfação com a Federação Paulista de Futebol (FPF). Desde então, a relação entre clube e entidade só piorou, tendo como último episódio a crítica pela remarcação de jogo contra o São Caetano para Presidente Prudente. Em meio a isso e prestes a começar sua caminhada nas finais do Campeonato Paulista, o hexacampeão brasileiro espera que a rixa não se reflita dentro de campo, nas arbitragens.
Em entrevista coletiva recente, o meia tricolor Jorge Wagner chegou a pedir uma trégua, temendo que o conflito possa gerar desconforto e especulações referentes à participação dos árbitros nos próximos jogos do São Paulo. Reafirmando o que chama de “tratamento diferenciado” por parte da FPF em relação ao clube, o diretor de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, por sua vez, acredita que a grande fiscalização existente nas finais, já que elas serão assistidas por um grande número de pessoas, inibe algum tipo de má intenção. Na verdade, o dirigente preferiu depositar confiança na arbitragem, apesar de mencionar “erros” cometidos contra o Tricolor ao longo da competição.
“Desde aquilo que ocorreu no jogo do Campeonato Brasileiro, o São Paulo está desgostoso com a Federação e tem percebido um tratamento diferenciado, para pior, é claro, em relação a outros clubes. Mas não tememos nenhum problema em campo. Acho que nessas finais todo mundo vai estar vendo, e com essa fiscalização, acho difícil que aconteça alguma coisa contra nós”, disse João Paulo de Jesus Lopes, que, no entanto, revelou não estar confortável com o sorteio de Sálvio Spínola para apitar o clássico deste domingo, dia 12 de abril, às 16h, contra o Corinthians, pela primeira partida das semifinais do Campeonato Paulista.
Dentre os “fatos esquisitos” em partidas do São Paulo no Paulista, o dirigente apontou a não marcação de um pênalti sequer a favor do clube em todas as 19 rodadas disputadas. Mesmo assim, disse que não poderia aludir isso a algum tipo de má fé, e sim a falhas dos árbitros.
“O São Paulo não teve nenhum pênalti a seu favor até agora, enquanto que seus principais rivais tiveram sete, oito, nove. Não duvido que esses pênaltis foram bem marcados, mas é estranho não ter sido assinalado nenhum para nós. Em vários jogos nossos, houve lances em que poderia ter sido dado pênalti. Mas não posso atribuir isso a uma falta de seriedade da arbitragem, e a nossa equipe, que é forte, tem conseguido superar esses obstáculos”, declarou.
Outras rusgas
No Rio de Janeiro, é o Flamengo - que também entra em campo neste domingo, às 16h, contra o Fluminense -, quem bate de frente com a federação local. Depois de ser punido pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD/RJ) com suspensão de 1.440 dias por conta de declarações dadas ao site Justicadesportiva.com.br, o presidente do clube, Marcio Braga, disse que a pena era uma retaliação da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj).
Na ocasião, o dirigente emitiu um comunicado oficial em que fez acusações à instituição, entre elas, a de apropriação indevida de valores referentes a partidas do Campeonato Carioca e a de reeleição às escondidas do presidente Rubens Lopes.
Em Minas Gerais, o Atlético/MG, na figura do seu presidente, Alexandre Kalil, fez acusações ainda mais duras à Federação Mineira de Futebol (FMF). Também em comunicado oficial, o dirigente pediu maior “decência e dignidade” na condução das competições.
Antes disso, depois de clássico contra o Cruzeiro, Kalil afirmou haver uma quadrilha dentro da FMF que manipulava as arbitragens do Campeonato Mineiro. Por conta da declaração, foi suspenso por 60 dias pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD/MG).
Tanto o presidente do Flamengo, quanto o do Galo, aguardam o julgamento de seus recursos, a serem julgados no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em última instância, mas que ainda não têm data marcada.
Em entrevista coletiva recente, o meia tricolor Jorge Wagner chegou a pedir uma trégua, temendo que o conflito possa gerar desconforto e especulações referentes à participação dos árbitros nos próximos jogos do São Paulo. Reafirmando o que chama de “tratamento diferenciado” por parte da FPF em relação ao clube, o diretor de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, por sua vez, acredita que a grande fiscalização existente nas finais, já que elas serão assistidas por um grande número de pessoas, inibe algum tipo de má intenção. Na verdade, o dirigente preferiu depositar confiança na arbitragem, apesar de mencionar “erros” cometidos contra o Tricolor ao longo da competição.
“Desde aquilo que ocorreu no jogo do Campeonato Brasileiro, o São Paulo está desgostoso com a Federação e tem percebido um tratamento diferenciado, para pior, é claro, em relação a outros clubes. Mas não tememos nenhum problema em campo. Acho que nessas finais todo mundo vai estar vendo, e com essa fiscalização, acho difícil que aconteça alguma coisa contra nós”, disse João Paulo de Jesus Lopes, que, no entanto, revelou não estar confortável com o sorteio de Sálvio Spínola para apitar o clássico deste domingo, dia 12 de abril, às 16h, contra o Corinthians, pela primeira partida das semifinais do Campeonato Paulista.
Dentre os “fatos esquisitos” em partidas do São Paulo no Paulista, o dirigente apontou a não marcação de um pênalti sequer a favor do clube em todas as 19 rodadas disputadas. Mesmo assim, disse que não poderia aludir isso a algum tipo de má fé, e sim a falhas dos árbitros.
“O São Paulo não teve nenhum pênalti a seu favor até agora, enquanto que seus principais rivais tiveram sete, oito, nove. Não duvido que esses pênaltis foram bem marcados, mas é estranho não ter sido assinalado nenhum para nós. Em vários jogos nossos, houve lances em que poderia ter sido dado pênalti. Mas não posso atribuir isso a uma falta de seriedade da arbitragem, e a nossa equipe, que é forte, tem conseguido superar esses obstáculos”, declarou.
Outras rusgas
No Rio de Janeiro, é o Flamengo - que também entra em campo neste domingo, às 16h, contra o Fluminense -, quem bate de frente com a federação local. Depois de ser punido pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD/RJ) com suspensão de 1.440 dias por conta de declarações dadas ao site Justicadesportiva.com.br, o presidente do clube, Marcio Braga, disse que a pena era uma retaliação da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj).
Na ocasião, o dirigente emitiu um comunicado oficial em que fez acusações à instituição, entre elas, a de apropriação indevida de valores referentes a partidas do Campeonato Carioca e a de reeleição às escondidas do presidente Rubens Lopes.
Em Minas Gerais, o Atlético/MG, na figura do seu presidente, Alexandre Kalil, fez acusações ainda mais duras à Federação Mineira de Futebol (FMF). Também em comunicado oficial, o dirigente pediu maior “decência e dignidade” na condução das competições.
Antes disso, depois de clássico contra o Cruzeiro, Kalil afirmou haver uma quadrilha dentro da FMF que manipulava as arbitragens do Campeonato Mineiro. Por conta da declaração, foi suspenso por 60 dias pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD/MG).
Tanto o presidente do Flamengo, quanto o do Galo, aguardam o julgamento de seus recursos, a serem julgados no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em última instância, mas que ainda não têm data marcada.
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