“Não devemos mais fechar com o Rodrigo Caetano”. A frase é de um dirigente importante do São Paulo e revela uma enorme reviravolta. O profissional já tinha um acordo verbal fechado há vários dias com o novo presidente do Tricolor, Julio Casares, para atuar como diretor-executivo de futebol a partir de 1º de janeiro.



O Blog apurou que dois motivos ajudam a explicar a mudança nos planos: a rejeição do torcedor do São Paulo com a notícia e a pedida do executivo, que se despede do Internacional em 31 de dezembro.

Importante: Caetano e Casares já haviam acertado os salários na última conversa. Restava apenas definir os prêmios por metas e títulos. O novo presidente tricolor considerou, na oportunidade, as cifras muito altas.

Porém, até os salários ficaram caros depois da aprovação do orçamento para 2021. Diante da crise financeira acentuada com a pandemia de Coronavírus, o Tricolor terá pouco dinheiro para investir. E a contratação de Rodrigo Caetano só será fechada se ele reduzir a pedida.

Outros nomes: Antes do acordo verbal com Caetano, o São Paulo consultou três executivos: Diego Cerri, do Bahia; André Zanotta, do FC Dallas; e Thiago Scuro, do Red Bull Bragantino.

Cerri não pode assumir outro compromisso neste momento por causa de problemas particulares. Já Zanotta está feliz com a vida que leva nos Estados Unidos, enquanto Scuro se tornou um dos principais nomes do projeto futebolístico da Red Bull no mundo.



Se realmente não houver acordo com Rodrigo Caetano, o São Paulo já cogita iniciar 2021 sem um novo executivo. Como Raí aceitou a oferta de ficar até 28 de fevereiro, a diretoria ganhou tempo para resolver a questão. Já Alexandre Pássaro confirmou nesta segunda-feira seu desligamento do Tricolor.

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