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Grupo de Natel vai à justiça recorrer por votação em pleito do São Paulo

Um grupo ligado a Roberto Natel, candidato à presidência do São Paulo contra Julio Casares, insiste em solicitar a recontagem de votos da Assembleia Geral de Sócios, ocorrida em 28 de novembro passado e que elegeu 100 novos membros do Conselho Deliberativo.



Associados são-paulinos, Alberto Carlos Ferreira, Carlos Norberto Canata, Clóvis Gomes Botelho, Eduardo Minc e Roberto Perrucci acionaram a justiça alegando "fraude, falha ou manipulação na apuração dos votos nas eleições".


O grupo solicita, em sua ação, a "disponibilização de 1 cópia autenticada do livro de presença com os nomes e assinaturas dos associados votantes nas eleições de 28/11/2020", "a busca e apreensão e/ou perícia das cédulas de votação e do livro de presença dos associados, permitindo que seja realizada a correta apuração e perícia técnica, respectivamente, para verificação de regularidade, integridade e autenticidade dos referidos documentos, com a disponibilização da listagem completa dos nomes e assinaturas dos associados que votaram, assim como a recontagem dos votos, urna por urna, cédula por cédula, voto a voto".


Ainda há outros pedidos na ação movida pela chapa ligada a Roberto Natel, como "reprodução/back-up do servidor e do banco de dados a ser realizado pelos Autores e/ou expert nomeado, imediatamente, no qual a votação das eleições de 28/11/2020 foi realizada para que não haja qualquer alteração e danificação pelo SPFC até a avaliação pelo expert do juízo", "busca e apreensão do software com os códigos fontes, imediatamente, para que não haja qualquer alteração e danificação pelo SPFC até a avaliação pelo expert do juízo" e "ao final, seja homologada a presente produção antecipada de provas, condenando a Ré ao pagamento das custas processuais e honorários de sucumbência, na forma da lei".


A solicitação ocorre, porque o grupo alega que três candidatos ao Conselho Deliberativo — Renato de Carvalho Rodrigues, Antonio de Oliveira Rego e Moacyr Scardigno Prado Bittencourt Filho — "tinham, durante a contagem das 5 primeiras urnas (início da apuração das urnas), 75, 62 e 61 votos, respectivamente, de acordo com registro fotográfico do software oficial do SPFC". O grupo anexou no documento uma imagem que seria o suposto quadro com os números das apurações.


A ação foi movida ontem (9) e pede que o presidente do clube, Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, e o mandatário do Conselho Deliberativo, Marcelo Abranches Pupo Barboza, realizem uma nova contagem dos votos do pleito que elegeu 74 conselheiros ligados a Casares e 26 da chapa apoiada por Natel.


A judicialização ocorre dias após a sua assessoria de imprensa informar que Natel não pretendia recorrer da decisão de Leco e Pupo, que informaram que não tinham a intenção de recontar os votos. Até os fiscais de apuração dos dois lados não viram erros na contagem inicial dos votos.


Na última sexta-feira (4), o postulante ao cargo de mandatário do São Paulo informou por meio de sua assessoria de imprensa que "não queria e não pensava em recorrer da decisão, nem mesmo internamente".


O São Paulo tem eleições presidenciais marcadas para este sábado (12), no Morumbi. Em meio à solicitação do grupo de Natel na justiça, não há qualquer possibilidade de modificação da eleição do fim de semana, isso porque o pleito não é objeto da ação movida pelo quinteto.


Na manhã da última terça-feira (8), Roberto Natel enviou uma mensagem a aliados em que lamentava novamente a decisão do clube de não fazer a recontagem dos votos: "É direito dos candidatos e de todos que participam da eleição, questionar o erro na contagem dos votos. Apresentamos os números e argumentos, mas a recontagem foi negada. Respondo com o famoso ditado antigo: "quem não deve, não teme!". Minhas chances diminuíram - matematicamente - por um resultado que não pode ser comprovado. Porém, é o que temos e é desta forma que sigo".



"Não estou desmotivado, o meu amor pelo São Paulo Futebol Clube vem desde o berço e só aumenta - este é o meu combustível. Seguirei sempre atento, vigilante e ativo, seja como o presidente ou como conselheiro vitalício. Ao que for obscuro, antiético e depreciativo para o nosso clube, continuarei a me opor, fortemente. Sei da minha importância na história tricolor, sei da força dos associados, que seguem comigo no mesmo propósito: um tricolor mais forte, mais ético e mais transparente. Agradeço mais uma vez por todos que seguem ao meu lado desde o começo e torcem comigo pelo melhor do nosso tricolor. Vamos até o final mesmo com as chances prejudicadas por um resultado não comprovado", concluiu.

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