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– Eu senti um estouro lá dentro – afirmou ele.
A dor surgiu por volta dos 20 minutos do primeiro tempo, e Pablo diz que procurou o médico do São Paulo para avaliar. Nada foi detectado na hora, o atacante continuou em campo, mas deixou o gramado com muitas dores.
– Na hora que eu saí, já estava muito preocupado. Eu fiz gelo. Fui fazer exame e deu uma lesão no abdômen, bem no músculo oblíquo, que soltou da costela. Acho que dois centímetros, dois centímetros e meio.
A lesão de Pablo foi descrita pelo técnico Fernando Diniz como "estranha" depois do jogo contra o Fluminense, no sábado, o primeiro em que o atacante foi desfalque. O jogador deve continuar sem poder atuar por cerca de três semanas ainda, o que fará com que perca o clássico contra o Santos, sábado, e as duas primeiras rodadas da retomada da Libertadores, contra o River Plate, semana que vem, e a LDU, na semana seguinte.
– Espero estar em campo o quanto antes, porque a vontade de estar no Morumbi, de jogar, fazer o que a gente gosta e ajudar é enorme. Me sinto em casa jogando ali. Já fiz seis gols na temporada no Morumbi e espero fazer mais – disse Pablo, artilheiro da equipe na temporada, com sete gols.
Sem Pablo, o técnico Fernando Diniz tem utilizado garotos no ataque do São Paulo como companheiros de Luciano e Vitor Bueno. Paulinho Bóia começou contra o Fluminense, e Brenner foi titular contra o Red Bull Bragantino.
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