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São Paulo aposta em “cultura esportiva” para segurar promessas de Cotia

A utilização de jovens jogadores oriundos das categorias de base voltou a ser recentemente uma opção do São Paulo para ter um elenco forte, jovem e, ao mesmo tempo, valorizado a fim de render altas cifras para o clube em negociações com clubes do exterior.



Liderada por Leco, a alta cúpula do São Paulo, que conta com o diretor-executivo Raí e o gerente Alexandre Pássaro, tem traçado o plano de evitar negociar os jovens do atual elenco, como Luan, Antony, Igor Gomes, Liziero, Walce, Morato e Toró. E a determinação passa por uma estratégia da diretoria de priorizar o retorno esportivo, tratando o lado financeiro em segundo plano, como uma consequência do bom trabalho realizado dentro das quatro linhas.

“O que vem sendo conversado abertamente é que a gente não quer vender nenhum dos garotos, alguns deles mesmo com propostas. A estratégia é mantê-los para que eles, primeiro de tudo, possam dar o retorno esportivo. É uma mudança de postura iniciada no ano passado, que agora se intensifica. A gente quer nos próximos dois anos esse retorno esportivo, que impacta no retorno financeiro e no orçamento, comentou Raí.

Em entrevista coletiva concedida ao lado do diretor de futebol Raí no Centro de Treinamento da Barra Funda, Alexandre Pássaro corroborou o discurso do dirigente e ex-jogador. A explicação dada pelo gerente foi a de que a intenção da atual gestão é, ao que tudo indica, ir na contramão daquilo que o São Paulo se acostumou a fazer nos últimos anos, negociando promessas como David Neres e Luiz Araújo.

“A mudança de postura do São Paulo é clara. Nas próximas janelas é importante que o menino que hoje está em Cotia e seus agente saibam que eles não vão aparecer no profissional e ser negociado. A situação é excepcional, mas não pode ser regra. Fazemos isso com o total respaldo do presidente Leco, que está de acordo com a nossa estratégia”, explicou Pássaro.



Em busca de cumprir com o orçamento e lucrar R$ 120 milhões com vendas de jogadores, o São Paulo tem algo certo internamente: a quantia não virá com negociações de suas promessas. Além de contar com algumas cifras provenientes de negócios de atletas dos quais detêm parte dos direitos, como o próprio David Neres, o clube do Morumbi estuda outras maneiras de arcar, sempre priorizando o projeto esportivo.

São Paulo FC, SPFC, categorias de base

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