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São Paulo joga mal de novo e não sai do zero com o lanterna Avaí

Não foi desta vez que o São Paulo voltou a vencer na temporada. Pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro, o Tricolor visitou o Avaí na Ressacada, em Florianópolis, e apenas empatou por 0 a 0 na noite de hoje. Já são seis jogos sem que o time do Morumbi consiga um triunfo. O último foi em 12 de maio, contra o Fortaleza, na quarta rodada.

Os comandados de Cuca passaram todo o primeiro tempo sem conseguir acertar um chute em direção ao gol. A estatística só foi alterada na segunda metade da etapa final, quando Vladimir precisou espalmar uma cabeçada de Bruno Alves e um chute de Reinaldo. E foi só na atuação sem graça dos tricolores, agora com 13 pontos no Brasileirão. Os avaianos tiveram jornada ainda pior e agora amargam 11 partidas sem vitórias e apenas quatro pontos na lanterna do torneio.


Na nona rodada, a última antes da pausa para a disputa da Copa América, as duas equipes jogam no mesmo dia e horário como visitantes: na quinta-feira, às 20h, o São Paulo vai até Belo Horizonte encarar o Atlético-MG, no Independência, enquanto o Avaí viaja para a capital paulista e enfrenta o Palmeiras no Allianz Parque.


Quem foi bem: Luan O São Paulo teve uma partida insossa em Santa Catarina, muito pela jornada ruim do ataque. Por outro lado, a defesa mostrou bastante segurança. Muito pela presença de Luan à frente da zaga. O volante criado em Cotia ganhou a maioria das disputas individuais e tornou a saída de bola do Tricolor mais rápida e qualificada. Nos contra-ataques ensaiados pelo Avaí, foi impecável nas coberturas.

Quem foi mal: Tchê Tchê O volante foi um dos principais pedidos de Cuca à diretoria do São Paulo e apresentava regularidade elogiável em seus primeiros jogos pelo Tricolor. Esse rendimento, no entanto, caiu bastante na noite de hoje, Tchê Tchê errou passes demais, foi pouco ousado e ainda levou um amarelo que o tirou da partida contra o Atlético-MG, marcada para a próxima quinta-feira.

Pato apanha, tenta, mas passa em branco
Não foi a mais brilhante das atuações de Alexandre Pato. Ainda assim, foi quem conseguiu se salvar entre os jogadores de ataque. Bateu uma falta perigosa e teve duas chances frustradas de cabeçadas. Suas tentativas de recuar e tabelar geraram os únicos resquícios de criatividade da equipe visitante. Quando o Avaí percebeu que essa movimentação poderia render problemas, Pato passou a sofrer seguidas faltas e ficou sem espaço. Nos acréscimos, criou boa chance, mas isolou o chute de fora da área.

Atuação do Avaí A irritação da torcida na Ressacada se explica com o jejum de vitórias do Avaí. São 11 partidas sem vencer na temporada e, hoje, mais uma atuação ruim foi registrada. A equipe de Geninho queria buscar os contragolpes diante de um rival bem adiantado em campo, mas faltou velocidade e coragem dos jogadores. Nos lances de mano a mano, o Avaí nem sequer arriscava.

Atuação do São Paulo Cuca insiste na busca por um centroavante e esse desejo só aumenta a cada atuação ruim do setor ofensivo. Hoje, a ideia era envolver o Avaí com a troca de posição entre Everton, Vitor Bueno, Toró e Pato, mas nada disso deu certo. A defesa do Avaí marcou com facilidade e os paulistas eram inofensivos. Não mostravam criatividade pelo meio, velocidade pelos lados ou força para cruzar na área.

Cronologia do jogo O primeiro tempo foi marcado por apenas duas chances de gol. Ambas para o São Paulo e em lances de bola parada. Na primeira, o escanteio de Vitor Bueno deu trabalho para Vladimir. Na segunda, o cruzamento foi forte demais e Hudson não conseguiu empurrar para o gol vazio.

O único fato marcante da primeira etapa foi mais uma lesão muscular no elenco tricolor - e mais uma de Everton. O ponta esquerda do São Paulo sentiu um problema no músculo adutor da coxa direita e foi trocado por Calazans. A mudança poderia ter incendiado o jogo, mas a verdade é que a monotonia seguiu dominando a Ressacada.

A etapa final até contou com um pouco mais de finalizações, ainda que quase nenhuma com perigo suficiente para assustar os goleiros - Vladimir trabalhou apenas em cabeçada de Bruno Alves e chute sem ângulo de Reinaldo. Já Tiago Volpi só apareceu na partida, ainda no primeiro tempo, para jogar com os pés. E mostrou muita categoria para limpar dois marcadores.

"Boca suja" de Geninho assusta narrador O já experiente técnico Geninho deu um susto no narrador Odinei Ribeiro, responsável por transmitir a partida para o canal Premiere, pelo altos e excessivos palavrões gritados na beira do gramado. Odinei chegou a ficar sem graça durante o primeiro tempo, quando as torcidas não faziam muito barulho e um dos xingamentos de Geninho acabou vazando claramente na transmissão.


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