Vagner Mancini sorri antes do clássico entre São Paulo e Palmeiras (Imagem: Marcello Zambrana/AGIF)
Quando Vagner Mancini foi anunciado em janeiro como coordenador de futebol do São Paulo, muita gente ficou desconfiada. Afinal, o ex-jogador nunca havia exercido um cargo diretivo e não tinha identificação com o clube. Por isso, parte da torcida o encarava como uma sombra para André Jardine e tinha outras ressalvas. Todas as dúvidas deram lugar aos elogios no Morumbi após ele assumir o time de maneira interina, enquanto Cuca aguardava liberação médica por causa de tratamento cardiológico.
No total, foram nove partidas à frente do Tricolor, com três vitórias, quatro empates e duas derrotas. Apesar de não ter obtido resultados tão expressivos, ele foi peça importante na retomada da equipe depois da eliminação precoce da Copa Libertadores e na classificação para a final do Campeonato Paulista.
Coincidentemente, Mancini se tornou técnico em um clássico com o Corinthians, adversário do São Paulo a partir deste domingo na final do estadual. Na ocasião, depois de perder por 2 a 1, ele detectou a autoestima baixa do elenco. Tal situação explica as conversas e o trabalho para recuperar o emocional dos atletas.
Durante a sua gestão, assim como já havia feito em outros clubes, como no Santos de Neymar, Mancini apostou em jovens oriundos das categorias de base. Desta maneira, Luan, Antony e Igor Gomes ganharam mais oportunidades.
Vale destacar também que desde a primeira conversa com Cuca, ficou claro que os dois tinham o mesmo pensamento em relação ao que deveria ser mudado no perfil do time e de como jovens poderiam ser importantes para deixar o São Paulo mais veloz e aguerrido.
Cuca, por sua vez, até mesmo para não tirar o respaldo do colega, evitava conversar todos os dias sobre o time com Mancini e não dava opiniões após as partidas de como a equipe deveria ser montada.
Outro ponto que chamou a atenção de maneira positiva na avaliação do Tricolor foi o bom relacionamento com jogadores, empresários e dirigentes, tanto do São Paulo quanto de equipes adversárias. Mancini provou que tem bom trânsito no mercado da bola e pode contribuir no futuro fora de campo.
A forma como conduziu a passagem de bastão para Cuca também rendeu elogios. Em nenhum momento ele questionou o fato de ter assumido o time em crise e o entregue durante a semifinal do estadual.
Após o fim do Paulistão, ele terá mais liberdade para exercer exclusivamente a sua função. Como publicou o UOL Esporte, Mancini deverá deixar o banco de reservas nas partidas e dar lugar a Cuquinha a partir do Brasileirão. No dia a dia, também não precisará mais estar presente no campo em todos os treinamentos.
São Paulo, Mancini, Desconfiança, Ganhou, Moral, SPFC
Quando Vagner Mancini foi anunciado em janeiro como coordenador de futebol do São Paulo, muita gente ficou desconfiada. Afinal, o ex-jogador nunca havia exercido um cargo diretivo e não tinha identificação com o clube. Por isso, parte da torcida o encarava como uma sombra para André Jardine e tinha outras ressalvas. Todas as dúvidas deram lugar aos elogios no Morumbi após ele assumir o time de maneira interina, enquanto Cuca aguardava liberação médica por causa de tratamento cardiológico.
No total, foram nove partidas à frente do Tricolor, com três vitórias, quatro empates e duas derrotas. Apesar de não ter obtido resultados tão expressivos, ele foi peça importante na retomada da equipe depois da eliminação precoce da Copa Libertadores e na classificação para a final do Campeonato Paulista.
Coincidentemente, Mancini se tornou técnico em um clássico com o Corinthians, adversário do São Paulo a partir deste domingo na final do estadual. Na ocasião, depois de perder por 2 a 1, ele detectou a autoestima baixa do elenco. Tal situação explica as conversas e o trabalho para recuperar o emocional dos atletas.
Durante a sua gestão, assim como já havia feito em outros clubes, como no Santos de Neymar, Mancini apostou em jovens oriundos das categorias de base. Desta maneira, Luan, Antony e Igor Gomes ganharam mais oportunidades.
Vale destacar também que desde a primeira conversa com Cuca, ficou claro que os dois tinham o mesmo pensamento em relação ao que deveria ser mudado no perfil do time e de como jovens poderiam ser importantes para deixar o São Paulo mais veloz e aguerrido.
Cuca, por sua vez, até mesmo para não tirar o respaldo do colega, evitava conversar todos os dias sobre o time com Mancini e não dava opiniões após as partidas de como a equipe deveria ser montada.
Outro ponto que chamou a atenção de maneira positiva na avaliação do Tricolor foi o bom relacionamento com jogadores, empresários e dirigentes, tanto do São Paulo quanto de equipes adversárias. Mancini provou que tem bom trânsito no mercado da bola e pode contribuir no futuro fora de campo.
A forma como conduziu a passagem de bastão para Cuca também rendeu elogios. Em nenhum momento ele questionou o fato de ter assumido o time em crise e o entregue durante a semifinal do estadual.
Após o fim do Paulistão, ele terá mais liberdade para exercer exclusivamente a sua função. Como publicou o UOL Esporte, Mancini deverá deixar o banco de reservas nas partidas e dar lugar a Cuquinha a partir do Brasileirão. No dia a dia, também não precisará mais estar presente no campo em todos os treinamentos.
São Paulo, Mancini, Desconfiança, Ganhou, Moral, SPFC
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