Volpi não brilhou neste início de trajetória no São Paulo (Foto: Thiago Rodrigues/O Fotográfico)
Recebido com entusiasmo pela torcida do São Paulo, Tiago Volpi já está sentindo na pele a dificuldade de ser o goleiro titular do São Paulo na era pós-Rogério Ceni. Ele falhou na derrota por 2 a 1 para o Corinthians, algo que já havia acontecido contra o Santos, e sofre com a desconfiança de parte da torcida.
Abaixo, o LANCE! faz um raio-x dos cinco jogadores que já defenderam a meta são-paulina após a aposentadoria de Rogério Ceni, em2015: Denis, Renan Ribeiro, Sidão, Jean e Tiago Volpi. Nenhum convenceu a galera.
Dentre esses cinco, Volpi tem a pior média de gols sofridos: 1,4 por partida, seguido por Renan Ribeiro (1,2), Sidão (0,98), Denis (0,96) e Jean (0,76).
DENIS - 2016 e 2017 (78 jogos, 75 gols sofridos)
No clube desde 2009, virou dono da posição após a aposentadoria de Ceni. Em 2016, embora tenha cometido alguns vacilos na Libertadores, ficou fora de apenas duas partidas e teve a maior sequência de um goleiro como titular na era pós-Mito: 43 jogos seguidos. Em 2017, revezou-se com Sidão e Renan Ribeiro nos primeiros jogos da temporada até que Ceni, à época treinador, optasse por dar sequência a Renan. Saiu no fim daquele ano e foi para o Figueirense, equipe que defende até hoje.
RENAN RIBEIRO - 2016 e 2017 (32 jogos, 39 gols sofridos)
Contratado do Atlético-MG em 2013, foi o reserva imediato de Denis em 2016, ano seguinte à aposentadoria de Ceni, e participou de apenas duas partidas. Em 2017, começou como terceira opção (nem foi utilizado nos jogos da Florida Cup), mas entrou no rodízio com Denis e Sidão e acabou convencendo o técnico Ceni a escalá-lo como titular. Fez 30 jogos naquele ano, sendo 26 consecutivos.
Ele perdeu a posição para Sidão na reta final do Brasileirão e até hoje diz que não entende a decisão de Dorival Júnior. Saiu do Tricolor no fim de 2017, para o Estoril (POR), e hoje está no Sporting (POR).
SIDÃO - 2017 e 2018 (73 jogos, 72 gols sofridos)
Foi contratado do Audax no início de 2017, a pedido de Ceni, e deixou um bom cartão de visitas: venceu as disputas de pênaltis contra River Plate (ARG) e Corinthians, na Florida Cup, jogos em que substituiu Denis no intervalo e não tomou gols.
Mas ele demorou para virar o dono da posição. Após um rodízio com Denis e Renan Ribeiro no início de 2017, só foi efetivado nos 18 últimos jogos da temporada, por Dorival Júnior. Somando as primeiras partidas de 2018, atingiu sua maior sequência no clube: 30 jogos seguidos. Muito criticado pela torcida, perdeu a posição para Jean na reta final do Brasileirão e saiu do clube rumo ao Goiás em janeiro de 2019.
JEAN - 2018 e 2019 (21 jogos, 16 gols sofridos)
Maior investimento do clube para a posição desde que Ceni parou. Chegou do Bahia no início de 2018, como reserva de Sidão, e assumiu de fato a vaga de titular na reta final do Brasileirão. Jogou nove das últimas dez rodadas da competição - perdeu um jogo devido a uma expulsão contra o Vitória. Até hoje, conseguiu fazer no máximo seis partidas seguidas como titular (duas vezes, uma nas seis rodadas finais do Brasileirão e uma no início de 2018, aproveitando lesão de Sidão).
Tinha a expectativa de começar 2019 como titular, mas Tiago Volpi chegou e já assumiu essa condição. Jogou 45 minutos em cada jogo da Florida Cup e foi titular contra o São Bento, pelo Paulistão, quando Jardine escalou reservas.
TIAGO VOLPI - 2019 (10 jogos, 14 gols sofridos)
Chegou por empréstimo até dezembro de 2019 após tornar-se ídolo no Querétaro, do México. Logo assumiu a condição de titular, superando a concorrência de Jean, mas ainda não se firmou. Falhou nos dois clássicos que disputou na temporada e já sofre pressão.
Até o momento, Vagner Mancini não deu sinais da escalação que pretende utilizar domingo, contra o Red Bull, no Morumbi. Quem joga? Volpi ou Jean?
São Paulo, Volpi, Sofre, Firmar, Tricolor, SPFC
Recebido com entusiasmo pela torcida do São Paulo, Tiago Volpi já está sentindo na pele a dificuldade de ser o goleiro titular do São Paulo na era pós-Rogério Ceni. Ele falhou na derrota por 2 a 1 para o Corinthians, algo que já havia acontecido contra o Santos, e sofre com a desconfiança de parte da torcida.
Abaixo, o LANCE! faz um raio-x dos cinco jogadores que já defenderam a meta são-paulina após a aposentadoria de Rogério Ceni, em2015: Denis, Renan Ribeiro, Sidão, Jean e Tiago Volpi. Nenhum convenceu a galera.
Dentre esses cinco, Volpi tem a pior média de gols sofridos: 1,4 por partida, seguido por Renan Ribeiro (1,2), Sidão (0,98), Denis (0,96) e Jean (0,76).
DENIS - 2016 e 2017 (78 jogos, 75 gols sofridos)
No clube desde 2009, virou dono da posição após a aposentadoria de Ceni. Em 2016, embora tenha cometido alguns vacilos na Libertadores, ficou fora de apenas duas partidas e teve a maior sequência de um goleiro como titular na era pós-Mito: 43 jogos seguidos. Em 2017, revezou-se com Sidão e Renan Ribeiro nos primeiros jogos da temporada até que Ceni, à época treinador, optasse por dar sequência a Renan. Saiu no fim daquele ano e foi para o Figueirense, equipe que defende até hoje.
RENAN RIBEIRO - 2016 e 2017 (32 jogos, 39 gols sofridos)
Contratado do Atlético-MG em 2013, foi o reserva imediato de Denis em 2016, ano seguinte à aposentadoria de Ceni, e participou de apenas duas partidas. Em 2017, começou como terceira opção (nem foi utilizado nos jogos da Florida Cup), mas entrou no rodízio com Denis e Sidão e acabou convencendo o técnico Ceni a escalá-lo como titular. Fez 30 jogos naquele ano, sendo 26 consecutivos.
Ele perdeu a posição para Sidão na reta final do Brasileirão e até hoje diz que não entende a decisão de Dorival Júnior. Saiu do Tricolor no fim de 2017, para o Estoril (POR), e hoje está no Sporting (POR).
SIDÃO - 2017 e 2018 (73 jogos, 72 gols sofridos)
Foi contratado do Audax no início de 2017, a pedido de Ceni, e deixou um bom cartão de visitas: venceu as disputas de pênaltis contra River Plate (ARG) e Corinthians, na Florida Cup, jogos em que substituiu Denis no intervalo e não tomou gols.
Mas ele demorou para virar o dono da posição. Após um rodízio com Denis e Renan Ribeiro no início de 2017, só foi efetivado nos 18 últimos jogos da temporada, por Dorival Júnior. Somando as primeiras partidas de 2018, atingiu sua maior sequência no clube: 30 jogos seguidos. Muito criticado pela torcida, perdeu a posição para Jean na reta final do Brasileirão e saiu do clube rumo ao Goiás em janeiro de 2019.
JEAN - 2018 e 2019 (21 jogos, 16 gols sofridos)
Maior investimento do clube para a posição desde que Ceni parou. Chegou do Bahia no início de 2018, como reserva de Sidão, e assumiu de fato a vaga de titular na reta final do Brasileirão. Jogou nove das últimas dez rodadas da competição - perdeu um jogo devido a uma expulsão contra o Vitória. Até hoje, conseguiu fazer no máximo seis partidas seguidas como titular (duas vezes, uma nas seis rodadas finais do Brasileirão e uma no início de 2018, aproveitando lesão de Sidão).
Tinha a expectativa de começar 2019 como titular, mas Tiago Volpi chegou e já assumiu essa condição. Jogou 45 minutos em cada jogo da Florida Cup e foi titular contra o São Bento, pelo Paulistão, quando Jardine escalou reservas.
TIAGO VOLPI - 2019 (10 jogos, 14 gols sofridos)
Chegou por empréstimo até dezembro de 2019 após tornar-se ídolo no Querétaro, do México. Logo assumiu a condição de titular, superando a concorrência de Jean, mas ainda não se firmou. Falhou nos dois clássicos que disputou na temporada e já sofre pressão.
Até o momento, Vagner Mancini não deu sinais da escalação que pretende utilizar domingo, contra o Red Bull, no Morumbi. Quem joga? Volpi ou Jean?
São Paulo, Volpi, Sofre, Firmar, Tricolor, SPFC
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