O clássico entre Corinthians e São Paulo, hoje, às 19h (de Brasília), em Itaquera, válido pela sétima rodada do Campeonato Paulista, coloca frente a frente os meias Jadson e Hernanes, dois experientes armadores que ainda buscam o futebol que os consagrou como ídolos de seus clubes.



Ambos, que já brilharam em suas atuais equipes com gols e assistências, não se encontraram sequer em relação ao posicionamento em campo. A dupla já atuou em diversas posições do meio-campo e não brilhou em nenhuma delas em 2019.



Jadson atuou em cinco dos seis jogos do Corinthians no Paulistão, mas não marcou nenhum gol e só tem uma assistência na competição, quesito que mais se espera do camisa 10.

Se não bastasse, ele é apenas o sétimo jogador do Corinthians que mais dá passes no Paulista, segundo estatísticas do Footstats. Jadson fica atrás de Fagner, Avelar, Ramiro, Henrique, Marllon e Léo Santos. Apesar de ser o sétimo da fila, Jadson acertou 155 passes e errou somente 13.

Mas quando o assunto é gol, Jadson se mostra cada vez menos decisivo. O meia corintiano só chutou duas vezes em cinco jogos e não acertou o gol nenhuma vez. O camisa 10 chutou pouco no último Campeonato Brasileiro, por exemplo, com média de 1,2 chutes por partida, mas agora ele finaliza ainda menos, com média de 0,4 por jogo. Resumindo, ele precisa de quase três jogos para dar um chute a gol.

Vale ressaltar que Jadson não atuou em apenas uma posição nesta temporada. Como Fábio Carille tenta encontrar um espaço no time para Vagner Love, o camisa 10 já atuou aberto pelos dois lados do campo no esquema 4-1-4-1 e 4-3-3 e centralizado no esquema 4-2-3-1 e 4-4-2, losango.

Hernanes, por sua vez, retornou ao São Paulo, em sua quarta passagem pelo clube, como grande esperança para a temporada. Na Florida Cup, jogou um tempo em cada confronto e conseguiu brilhar contra o Ajax, da Holanda, com um belo gol.

Outro raro momento de destaque foi em seu primeiro jogo como titular no Paulistão, quando acertou bonito chute de esquerda no ângulo do goleiro do São Bento.



Mas o resumo de sua nova empreitada no Tricolor tem sido decepcionante até aqui. O Profeta perdeu as três primeiras rodadas do Estadual para fazer trabalho de reequilíbrio muscular. Voltou ainda travado, sem ritmo e sofreu também com mudanças de posição. Foi meia avançado, pela esquerda, segundo volante e praticamente único homem de meio de campo. Ainda precisa de uma sequência maior, mas com mais tempo de treinamento, para recuperar a melhor forma.

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