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Uma vergonha chamada COVARDIA! Só a torcida pode salvar - Layla Reis

Quarta-feira de pré Libertadores contra time argentino na estréia do São Paulo. Uma frase que chega a arrepiar o torcedor que, há um ano, almejava retornar à competição mais tradicional e de maior identidade do clube. Nossas expectativas eram altas desde as 7 contratações da janela de transferências, mas terminamos a noite completamente frustrados pela maestria da covardia do técnico André Jardine.

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Primeiro tempo
Jardine montou uma escalação diferente das que apresentou no início do Paulista. Centralizou Pablo como referência para receber a bola, colocou Nene aberto pela lateral (que teve de jogar por dois pra cobrir mais uma medonha atuação do Bruno Perez), Everton na esquerda e Hernanes armando. Na dupla de volantes, não havia o que ser feito, a dupla Jucilei e Hudson eram as únicas escolhas para tentar qualquer possibilidade de mobilidade, já que Liziero e Luan não eram opções.

O primeiro tempo foi o melhor tempo do São Paulo desde o início de 2019, apesar de ainda não haver facilidade em criação de jogadas, ligação do ataque para os meias e comunicação entre os setores, o São Paulo conseguiu se soltar um pouco em campo e assustou algumas vezes o Talleres.

Faltou agressividade
Nos primeiro 15 minutos era notável que o tricolor esperava para entender a proposta de jogo dos argentinos. O Talleres é quase o São Paulo de Aguirre, lutavam pelo contra-ataque veloz e, quando não conseguiam, tentavam achar espaço tocando com calma a bola sem pressão. Arboleda e Bruno Alves foram bem para matar as investidas, Volpi também não comprometeu. O São Paulo desceu para o segundo tempo precisando de uma injeção de garra para vencer.

Falhas nas substituições, nas táticas e na postura
Todos esperavam que o tricolor voltasse mais aguerrido depois de perceber que era possível vencer o jogo. Porém, rapidamente o Talleres cresceu e achou um gol, sem erros defensivos. A entrada do menino Antony ou de Carnero era esperada pela torcida. Hernanes e Hudson levaram amarelos, era necessário mexer no meio e ir para o ataque propor movimentação.

Com a saída de Nene - que não gostou - para a entrada de Diego Souza, o erro da partida contra o Guarani e as outras do campeonato paulista em que Pablo e Diegou Souza se anularam em uma linha de 4 que não trazia versatilidade, nem mobilidade, nem criação. A partir daí, o São Paulo ficou bagunçado, ninguém definidamente atuava em uma posição de criação ou de recebimento e o psicológico dos jogadores ficou visivelmente abalado.

Falta de feeling
Pablo e Diego Souza passaram a buscar a bola no meio-campo e Hudson - que bela partida do volante! - no embate com os argentinos soltou acabou expulso com o segundo cartão amarelo. Hudson teve dupla função no jogo, foi ofensivo pra saída de bola acompanhando jogadas e atuou muito nas defesas - os amarelos que o digam. O previsível aconteceu, somente o Jardine não sabia que precisava mexer no meio-campo amarelado?



COVARDIA EM PLENA LIBERTADORES?
Jardine teve mais medo de perder do que coragem de ganhar. Era a hora de jogar com um volante e ir para o ataque, mas ele Jardine fez exatamente o contrário ao colocar Willian Farias no lugar do profete. Colocou dois volantes de defesa e recuou o time inteiro para a o campo de defesa, era questão de tempo do segundo gol sair e, enfim, saiu.

Erros de planejamento
Acima de Pato para agradar a torcida, tragam um primeiro volante e um lateral direito. Pelo amor de Deus! Esse time precisa de peças para ser funcional!

Jardine x teimosia x covardia
Cadê a proposta de jogo ofensivo de time que belisca e incomoda o adversário que você prometeu, Jardine? Não morra abraçado com dois volantes! Não morra abraçado com conceitos que não são funcionais! Não morra com convicções que os jogadores não conseguem aplicar em campo! E, principalmente, em nome deste clube: NÃO SEJA COVARDE VESTINDO O MANTO SAGRADO NA LIBERTADORES! Entre recuar e ir pra cima, nos únicos 90 minutos que você tem, VÁ PRA CIMA!



Só a torcida pode nos salvar!
Sim, caros amigos. Jardine não é o técnico dos sonhos, fato. Não temos laterais perfeitos, fato.Temos erros de setorização no elenco, fato. Mas o maior fato de todos é que, como em 2017, somente nossa união pode empurrar o São Paulo na Libertadores mesmo com a diretoria colocando ingresso nesses preços.

Quer vaiar? Vaie no final do jogo o nome que você quiser! Por 90 minutos temos que empurrar e arrancar essa vitória de 3 x0 ou 2 x 0 para as penalidades na cantoria! Na garra! Na união!

Ano de apoio aos jogadores em campo e cobrança de resultados
Acabou a paciência. Chega de apoio incondicional esperando o clube se reerguer. Chega de apoio aos erros e amadorismos de uma década de continuidade. Chega! O ano de 2019 tem que ser o ano do resultado e do título! Apoio ao elenco, protesto ao restante!

Layla Reis - @laylarps - Youtube SPFC.Net

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