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Mesmo com Cristiane, futebol feminino não representará 2% do gasto com o masculino

Foto: Renata Damasio/saopaulofc.net

O São Paulo retomou o time feminino profissional para esta temporada e até investiu forte para contratar Cristiane, badalada atacante da seleção brasileira e que era pretendida pelo Barcelona. Ainda assim, o orçamento dedicado à modalidade é muito distante da realidade do futebol masculino do clube. Os gastos para com as meninas em 2019, com a disputa do Campeonato Paulista e da Série A2 do Campeonato Brasileiro, são estimados em R$ 1,5 milhão - uma média R$ 125 mil mensais para bancar atletas e comissão técnica. O valor representa menos de 2% da projeção com os homens neste ano e na comparação com o que foi investido em temporadas recentes. A folha salarial nesses anos chegou a passar da casa dos R$ 10 milhões (R$ 120 milhões por ano), com um teto salarial de R$ 500 mil mensais para os jogadores mais badalados.



Ainda assim, não é possível classificar o investimento tricolor como baixo quando se analisa o cenário nacional entre as mulheres. O São Paulo está entre os clubes que mais investem. O clube ainda pontua que o investimento recente na base possibilitou um gasto menor no time principal. O clube ainda se preocupa em combater essa desigualdade de gênero e levar a modalidade mais a sério. O Tricolor ressalta que a ideia é tornar o futebol feminino parte presente da realidade tricolor, com investimentos constantes no profissional e nas categorias de base, e não apenas para seguir uma obrigação da lei - alguns clubes apenas fazem parcerias para ceder a marca a times já existentes. A diretoria está no mercado procurando patrocinadores para as equipes femininas, que não estão cobertas pelos contratos dos parceiros nos times masculinos, justamente para poder melhorar as condições da modalidade nas próximas temporadas.



SPFC: Time feminino terá carteira de trabalho assinada

Ainda sobre o time feminino, uma das preocupações da diretoria do Morumbo na hora de definir o projeto do futebol feminino foi a garantia trabalhista ao grupo. Todas as atletas terão seus vínculos registrados na carteira de trabalho, algo pouco comum na modalidade. Em 2018, por exemplo, apenas Santos, Iranduba, Ferroviária (parte do grupo) e Sport assinavam as carteiras de suas jogadoras.

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