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Tricolor aposta em Helinho, mas terá de segurá-lo por mais tempo

Helinho em ação contra o Frankfurt; atacante começa a temporada com moral

O São Paulo, nos bastidores, sempre declarou que iniciaria 2019 apostando no prodígio Helinho. A promessa tem sido cumprida até aqui, com o garoto sendo titular na Florida Cup e recebendo elogios pelo papel desempenhado. Mas o Tricolor precisa ir além e contrariar seu histórico recente para dar mais tempo a uma revelação brilhar no ataque da equipe.



Autor de um gol em sete jogos pelo São Paulo, Helinho é o terceiro de uma linhagem de atacantes rápidos, habilidosos e eficientes criados em Cotia - mais precisamente pelo técnico André Jardine, agora comandante do profissional. Antes dele, vieram Luiz Araújo e David Neres, símbolos do futebol bem jogado da base tricolor que conquistaram a torcida no time principal, mas que escreveram curtas trajetórias no Morumbi.

Araújo foi o primeiro a ser promovido. Nas mãos de Edgardo Bauza, estreou como profissional em junho de 2016. Foram 51 partidas disputadas, com nove gols marcados e sete assistências. Seu melhor momento foi no primeiro semestre de 2017, sob o comando de Rogério Ceni, que havia aceitado a venda de David Neres para o Ajax justamente para que Araújo fosse mantido pela diretoria.

Esse "acordo" não foi cumprido. Neres foi negociado em janeiro de 2017 por quase R$ 50 milhões, com apenas oito jogos, três gols e sem nem atuar com Ceni. E, em junho, Luiz Araújo também acabou vendido, para o Lille, da França, em transação que rendeu mais de R$ 30 milhões ao Tricolor.

Isso deixou a torcida são-paulina irritada e fez com que ela acusasse os dirigentes de se desfazerem das revelações de Cotia com muita facilidade. Desde então, quando algum garoto é promovido e consegue se destacar rapidamente, lamentações e piadas nas redes sociais são feitas contra os cartolas.



O São Paulo trabalha para que a gestão do futebol dependa cada vez menos da venda de jogadores para sobreviver. Para isso, precisa reduzir suas dívidas, algo que já aconteceu de forma considerável sob a presidência de Carlos Augusto de Barros e Silva. Só que, em 2019, ainda estima-se a necessidade de arrecadar R$ 120 milhões em negociações de atletas.

A promessa de apostar mais em Helinho, valorizando o que se produz em casa, é digna. E na realidade atual do futebol brasileiro é difícil imaginar uma permanência tão duradoura no Tricolor. Mas um clube que quer e precisa voltar a vencer também precisa olhar para os rendimentos esportivos que uma revelação pode oferecer, algo que nem Neres, nem Araújo puderam fazer.

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