Nenê, do São Paulo, se lamenta dentro de campo — Foto: Marcos Ribolli

O São Paulo quebrou um recorde negativo no Brasileirão da era dos pontos corridos. Desde 2003, o time campeão do primeiro turno terminava a competição com a taça ou, no mínimo, como vice.



Grêmio (2008), Internacional (2009) e Atlético-MG (2012) foram os únicos clubes que lideravam após a primeira metade da competição, mas não conseguiram se manter na ponta. Mas todos eles terminaram na segunda colocação.

Com o São Paulo foi diferente. Muito embora tenha tido um primeiro turno arrasador, com quase 72% de aproveitamento, o time sofreu uma brusca queda de produção no segundo turno. E caiu para a quinta colocação, se classificando para a Libertadores, mas sem ir direto à fase de grupos.

Contando apenas o segundo turno, a campanha do São Paulo é de apenas 38% de aproveitamento, a 16ª entre os 20 clubes. Foram quatro vitórias, dez empates e cinco derrotas.

Bem diferente do primeiro turno, quando o Tricolor disparou na frente com 12 vitórias, cinco empates e somente duas derrotas. Contando tudo, portanto, o São Paulo terminou o Brasileirão de 2018 com 16 vitórias, 15 empates e sete derrotas, aproveitamento de 55,3%.

Como disse o capitão Hudson, o São Paulo termina com a sensação de que foi pouco o que fez no ano. Mas o técnico André Jardine promete cobrança forte por evolução em 2019.

De férias a partir desta segunda-feira, o elenco do Tricolor se reapresenta no dia 3 de janeiro e, no dia seguinte, viaja para os Estados Unidos, onde fará a pré-temporada e disputará a Florida Cup.

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