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Chapéus esquentam rivalidade entre São Paulo e Atlético-PR

Jogadores do São Paulo comemoram gol de Nenê, que deve ser banco de reservas, contra o Atlético-PR

Sempre quando se fala em partidas entre São Paulo e Atlético-PR, os torcedores já pensam na dificuldade de vencer o adversário fora de casa. Ao longo dos anos, paulistas e paranaenses mantiveram a hegemonia em seus domínios. Neste ano, porém, após o Tricolor ganhar pela primeira vez na Arena da Baixada, e do Furacão se classificar na Copa do Brasil no Morumbi com um empate, a história mudou um pouco. A rivalidade está acesa, mas por causa dos chapéus aplicados pelas diretorias.



A relação entre os dirigentes dos dois clubes está muito longe de ser a melhor. Apenas nesta temporada, um caso no mercado da bola gerou certa polêmica. Revelado nas categorias de base do Furacão, Marcos Guilherme foi emprestado ao São Paulo na última temporada. Os clubes assinaram o acordo até o fim de junho de 2018, sendo que ficou apalavrada a ampliação do vínculo até o término do ano. O Atlético, porém, preferiu fazer valer o que estava no papel. Tal situação deixou o atacante chateado e ele se transferiu para o Al Wehda, da Arábia Saudita.

O convívio entre Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e Mario Celso Petraglia voltou a ficar apenas cordial, depois de um acerto público. A rixa que vem dos anos 2000 marcou o fim de uma parceria entre clubes que envolvia nomes históricos dos dois times, como Valmor Zimmermann e Carlos Miguel Aidar.

Outro caso mais recente envolvendo os clubes foi do atacante Guilherme Bissoli. Desde junho, o jogador, de 20 anos, não faz mais parte dos planos do São Paulo por conta de um pré-contrato com os paranaenses. Ele havia acertado a ida para o Furacão a partir do fim de janeiro de 2019, quando vence o contrato com o Tricolor. A transação não renderá valores ao clube paulista, que já está ciente da saída do atleta.

Porém, essas polêmicas surgiram em 2005, após a decisão da Copa Libertadores. Na época, os paulistas levaram o título após um empate por 1 a 1, no Beira-Rio, em Porto Alegre, e a vitória por 4 a 0, no Morumbi. Os atleticanos, no entanto, reclamam que os tricolores não quiseram jogar na Arena da Baixada, onde o São Paulo nunca havia conseguido ganhar até o primeiro turno do Brasileiro de 2018.
Na sequência, o clima voltou a esquentar por causa da transferência de Dagoberto para o Morumbi. Revelação do Atlético em 2001, o atacante se machucou durante a campanha do vice-brasileiro em 2004 e não aceitava renovar seu contrato com o Furacão, pois já estava com uma proposta do Tricolor nas mãos.

O Atlético foi até a Justiça para ampliar o acordo, alegando que o jogador passou meses sem atuar. Em 2007, Dagoberto reforçou o São Paulo, após longa disputa judicial e uma indenização de R$ 5,4 milhões. O atacante atuou apenas uma vez com a camisa tricolor na Arena da Baixada, em 2009, e passou os 90 minutos sob vaias.

Ainda em 2005, o Atlético acusou o São Paulo de aliciamento para a contratação do atacante Aloísio durante a decisão da Libertadores. Aloísio estava emprestado ao Furacão pelo Rubin Kazan, da Rússia, com preferência de compra. O Tricolor se interessou pelo jogador e atravessou o negócio.



Tabu

Em 2016, após 23 anos de invencibilidade no Morumbi, o Tricolor perdeu para o Furacão por 2 a 1; dois anos depois, no primeiro turno deste Brasileirão, foi a vez do São Paulo quebrar um tabu histórico de 36 anos sem vencer em Curitiba, conquistando a primeira vitória na Arena do Atlético, com o placar de 1 a 0. No total, desde a derrota nas quartas de final do Brasileiro em 1983, em 7 de maio, são mais de 35 anos e 20 partidas no Morumbi, com 13 vitórias tricolores, seis empates e apenas mais uma vitória atleticana.

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