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São Paulo e Santos se reencontram neste domingo, veja o que mudou desde a última vez que se enfrentaram

Rojas, no San-São do primeiro turno, ainda não tinha sido contratado. Hoje ele é titular absoluto — Foto: MAURíCIO RUMMENS/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Os rivais Santos e São Paulo se enfrentam pela terceira vez na temporada neste domingo, às 16h (de Brasília), na Vila Belmiro, pela 25ª rodada do Campenato Brasileiro. Até aqui, em 2018, o San-São tem uma vitória para cada lado – ambos os duelos foram disputados no Morumbi.



A última vez que São Paulo e Santos duelaram foi no dia 20 de maio, há pouco menos de quatro meses. E o Tricolor levou a melhor. Com gol de Diego Souza, venceu o Peixe por 1 a 0.

O que mudou no São Paulo

É possível dizer que a vitória sobre o Santos, no clássico San-São do primeiro turno, foi o pontapé inicial para que o São Paulo começasse a sonhar em brigar pelo título. O triunfo, na ocasião, pôs fim a uma sequência de quatro empates do Tricolor no Brasileirão.

Depois de vencer o Paraná, na estreia, o São Paulo empatou com Ceará, Fluminense, Atlético-MG e Bahia. E, depois de bater o Santos, engrenou mais duas vitórias, contra América-MG e Botafogo.

Taticamente, nada mudou em relação ao clássico do primeiro turno. Aguirre continua escalando o São Paulo no 4-3-3, e a principal força do time continua no trio Nenê, Everton e Diego Souza.

À época, no entanto, Everton, hoje fundamental, começava a engrenar (foi dele a assistência para o gol). E Diego Souza, que alguns jogos antes quase saiu para o Vasco, hoje é o artilheiro do time na temporada ao lado de Nenê, com 12 gols.

Lá no dia 20 de maio, quando Diego Souza fez o gol da vitória por 1 a 0, a escalação do São Paulo era um pouco diferente. Éder Militão, negociado com o Porto, de Portugal, era o lateral-direito, e Marcos Guilherme, que saiu para o futebol árabe, era o atacante pela direita.

Hoje, Bruno Peres, que ainda é dúvida para a partida, é o dono da lateral, e o equatoriano Joao Rojas, contratado durante a Copa do Mundo, domina as ações pelo lado direito do ataque.



Se lá atrás, a identidade do time com Aguirre ainda estava sendo formada, atualmente ela é bem clara: não falta entrega. O São Paulo é uma equipe forte na defesa, com um meio de campo seguro na contenção e criativo na armação com Nenê, além de um ataque rápido.

O que mudou no Santos

Diferentemente da "era Jair Ventura", Cuca conseguiu encontrar um esquema tático que deu resultado e não deixa o meio-campo exposto, um dos principais problemas cometidos no clássico contra o São Paulo no primeiro turno.



O técnico arrumou a equipe em pouco mais de um mês de trabalho e resgatou a confiança dos jogadores fazendo diversas mudanças. É verdade que Cuca recebeu quatro reforços no segundo semestre, mas apenas um é titular absoluto: Carlos Sánchez.

Bryan Ruiz, em baixa, deve começar no banco, Derlis González alterna entre o time titular e o reserva, e Felippe Cardoso tem chances de ser relacionado pela primeira vez.

Com Cuca, o Santos joga no 4-4-2, um esquema que privilegia a defesa e mantém a efetividade do ataque, a exemplo do que ocorreu na goleada por 3 a 0 sobre o Vasco e nos 2 a 0 contra o Paraná, ambos fora de casa.

À época do San-São do primeiro turno, o Santos brigava para se afastar da zona de rebaixamento. A realidade agora é outra. Após um primeiro semestre ruim, o Peixe ainda sonha em cavar uma vaga na Libertadores do ano que vem. E vencer um rival, vice-líder do Brasileirão, ajudaria nesse sentido.

O Santos vem de oito partidas de invencibilidade e não sofre gols há sete jogos somando todas as competições. É o melhor momento do Peixe na temporada.



Cuca reencontrou a solidez defensiva da equipe num dos momentos mais importantes do ano e mostrou para a torcida e para seu elenco que a luta contra o rebaixamento não é realidade.

Artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 12 gols, Gabigol voltou a ser a principal esperança do torcedor santista. No primeiro turno, o camisa 10 era um dos principais alvos dos protestos.

Num novo posicionamento com Cuca, Gabigol fez oito gols nos últimos oito jogos, média de um por jogo. Em 2018, Gabigol já tem 21 gols, exatamente o número de sua melhor marca, nos anos de 2014 e 2015. No primeiro clássico entre as equipes no ano, inclusive, o camisa 10 foi o responsável pela vitória santista por 1 a 0.

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