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O São Paulo na Copa do Mundo de 2006

Rogério Ceni e Mineiro foram os tricolores no torneio

Foto: Arquivo Histórico do São Paulo FC

Em 2006, pela segunda vez, a Copa do Mundo foi realizada na Alemanha (a primeira vez fora na então Alemanha Ocidental, em 1974). Um total de 197 países se inscreveram nas eliminatórias da competição em busca de 31 vagas (somente o anfitrião possuía vaga garantida, sem precisar disputa-la).



Sete seleções estrearam em Copas do Mundo nessa edição, a maior parte delas, africanas: Trinidad & Tobago, Ucrânia, República Tcheca (herdeira da Tchecoslováquia), Costa do Marfim, Angola, Gana e Togo. Além das novidades do continente africano, em que seleções tradicionais perderam a chance de se classificarem, a única passagem peculiar foi a eliminação do Uruguai perante a Austrália, na repescagem.

Na fase principal, as surpresas das três primeiras rodadas foram a classificação da Austrália (eliminando a Croácia) e de Gana, em um grupo em que República Tcheca e Estados Unidos ficaram fora da fase seguinte. O mata-mata transcorreu sem grandes anormalidades. Alemanha, Itália, Portugal e França chegaram às semifinais após eliminarem, respectivamente, Argentina, Ucrânia, Inglaterra e Brasil.



O país sede caiu na semifinal, frente a Itália, na prorrogação, enquanto a França superou Portugal, por a 1 a 0. Na final, realizada em Berlim, a Azzurra bateu a seleção francesa nos pênaltis (5 a 3), após o tempo normal e a prorrogação terminarem empatadas em um gol. A Itália, assim, sagrou-se tetracampeã mundial de futebol.

OS SÃO-PAULINOS

Foto: Divulgação/ Site Oficial

O São Paulo forneceu dois jogadores à Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha: o goleiro Rogério Ceni e o volante Mineiro.

Mineiro, convocado de última hora - após a contusão e o corte do volante Edmílson, do Barcelona, não chegou a entrar em campo com a camisa 18 da seleção em nenhuma partida da Copa. O são-paulino fez 126 jogos e 14 gols pelo clube do Morumbi, sendo a vitória no campeonato mundial de clubes (com o gol do título marcado por ele) e o da Libertadores de 2005 as maiores conquistas do jogador pelo Tricolor.

Já o capitão são-paulino Rogério Ceni participou da segunda Copa do Mundo dele. Se em 2002 Ceni não teve chances de jogar, em 2006 ele entrou em campo com a camisa 12 da Seleção Brasileira na partida contra o Japão: substituiu Dida aos 82 minutos de jogo. Foi a única partida do tri-recordista do Guinness World Records em Copas do Mundo.

No Tricolor, além de já ter vencido praticamente tudo o que disputou, Ceni ainda se consagrou como o maior goleiro artilheiro, como o jogador que mais disputou partidas por um único clube, e como o atleta mais vezes capitão de uma equipe, em todo o mundo.

Como em 1974, 1986 e 1998, o São Paulo contou com um atleta em Copa do Mundo defendendo outra seleção, que não a brasileira. Mas o caso de Reasco é diferente dos dois jogadores anteriormente citados. O equatoriano não chegou a Copa do Mundo sendo convocado como atleta do Tricolor, mas sim atuando na LDU de Quito. Contudo, ao iniciar a Copa do Mundo, o lateral-direito já possuía contrato com o São Paulo.

Usando o manto de nº 18, Reasco só não esteve em campo na derrota do Equador para a Alemanha (0x2). Com ele, o Equador venceu a Polônia, por 2 a 0, e a Costa Rica, por 3 a 0. Foram eliminados, contudo, nas oitavas de final pela Inglaterra (0 x1), após terem terminado em segundo lugar no Grupo A, da primeira fase, logo atrás da Alemanha.

Reasco só se apresentou ao Tricolor no mês de agosto seguinte. Logo na estreia, contra o Goiás, sofreu grave contusão. Contusões que o perseguiram em toda a passagem no São Paulo. Foram três anos, de 2006 a 2008. Poucos reparam, mas o equatoriano foi um dos únicos nove homens tricampeões brasileiros de modo consecutivo.

Além dos três atletas citados, Cicinho, Kaká, Ricardinho e Cafu eram ex-jogadores são-paulinos naquela Copa do Mundo, pela Seleção Brasileira. Cicinho, campeão mundial meses antes, participou de duas partidas, sendo titular contra o Japão (dando uma assistência para gol) e atuando também contra a França.

Kaká foi titular nos cinco jogos da Seleção. Marcou um gol (da vitória, no primeiro jogo, contra a Croácia) e deu uma assistência para o gol de Ronaldo, contra Gana. O capitão da Seleção, Cafu, participou de quatro jogos naquela competição (não atuou contra o Japão), enquanto que Ricardinho, somente entrou em campo como substituto de Ronaldinho Gaúcho e Kaká nos jogos contra Japão e Gana.

Por fim, o fisioterapeuta da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2006 foi Luiz Rosan, funcionário da equipe do Morumbi naquela época.

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