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25 anos do bicampeonato da Copa Libertadores da América

Em 26 de maio de 1993, o São Paulo conquistou a América pela segunda vez

Foto: Arquivo Histórico do São Paulo FC - Gilmar, Zetti, Dinho, Vitor, Pintado e Marcos Adriano; Müller, Palhinha, Válber, Raí e Cafu

Após conquistar a América e o mundo pela primeira vez, em 1992, o São Paulo repetiu a dose no ano seguinte e de modo ainda mais convincente. A temporada começou com a equipe Tricolor jogando até quatro vezes por semana (somente em abril o SPFC jogou 16 vezes em 30 dias e, por falta de datas, recusou-se até a jogar o Torneio Rio-São Paulo).



Na Copa Libertadores, ao menos, o São Paulo teve o calendário um pouco aliviado por ser, então, o atual campeão. Desta maneira, entrou na segunda fase da competição, já no "mata-mata". O mais curioso, entretanto, é que o primeiro adversário que enfrentou foi justamente o último combatido no ano anterior: o Newell's Old Boys, equipe argentina, que vinha sedenta pela chance de desforra.

E os "hermanos" começaram bem. Motivados, venceram a primeira partida, em Rosario, por 2x0. Não foi o suficiente. No Morumbi, mesmo com Raí enfaixado, com o pulso quebrado, os tricolores massacraram os argentinos por 4x0.

Nas quartas de final e semifinais, o Tricolor eliminou o Flamengo - que naquele mesmo ano enfrentaríamos novamente em uma das finais mais inesquecíveis do futebol, a Supercopa da Libertadores - e o Cerro Porteño, de Gamarra, Arce e do técnico Carpegiani. A final foi contra a Universidad Católica, do Chile, que havia eliminado a equipe base da famosa seleção colombiana do início da década de 90, o América de Cali.

No primeiro jogo, em casa, o Tricolor proporcionou a maior goleada da história das finais da Libertadores até hoje. 5x1, fora o baile. Gols de López, contra, Vítor, Gilmar, Raí e Müller. Especial menção também a Zetti, que realizou uma série memorável de quatro defesas seguidas. Após o fim do jogo, ao técnico chileno só restou aplaudir: "O São Paulo é um time de mestres, uma equipe iluminada".

Posto isto, o resultado da partida de volta, no Chile (Católica 2 x 0), realizada em 26 de maio de 1993, não importou muito, e os tricolores puderam comemorar a América aos seus pés pela segunda, e não última, vez...



26.05.199
Santiago (Chile)
Estádio Nacional de Santiago

Club Deportivo UNIVERSIDAD CATÓLICA 2 X 0 SÃO PAULO Futebol Clube

CDUC: Wirth, Romero, Vasquez, Barrera e Contreras (Cardoso); Parraguez, Lepe (capitão) e Lunari; Tupper (Reinoso), Almada e Perez. Técnico: Ignácio Prieto.

Gols: Lunari, 9'/1; Almada (pênalti), 15'/1.

SPFC: Zetti; Vítor (Toninho Cerezo), Válber, Gilmar e Marcos Adriano; Pintado, Dinho, Cafu e Raí (capitão); Palhinha e Müller. Técnico: Telê Santana.

Árbitro: Juan Francisco Escobar (Paraguai)
Público: 45.000 pessoas



Campanha

Oitavas-de-Final

07.04.1993 – 0 X 2 – Club Atlético NEWELL’S OLD BOYS (Argentina)
14.04.1993 – 4 X 0 – Club Atlético NEWELL’S OLD BOYS (Argentina)

Quartas-de-Final

21.04.1993 – 1 X 1 – Clube Regatas do FLAMENGO (RJ)
28.04.1993 – 2 X 0 – Clube Regatas do FLAMENGO (RJ)

Semifinais

05.05.1993 – 1 X 0 – Club CERRO PORTEÑO (Paraguai)
12.05.1993 – 0 X 0 – Club CERRO PORTEÑO (Paraguai)

Finais

19.05.1993 – 5 X 1 – Club Deportivo UNIVERSIDAD CATÓLICA (Chile)
26.05.1993 – 0 X 2 – Club Deportivo UNIVERSIDAD CATÓLICA (Chile)
















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