Diego Souza ficou no São Paulo após nova investida do Vasco em uma negociação que esteve bem perto de ser fechada.
O modelo da transação (troca por Evander por empréstimo e pagamento de parte dos salários de Diego) não foi o único fator determinante na permanência do meia-atacante.
O portal GloboEsporte.com mostra abaixo os detalhes que fizeram a diretoria do Tricolor recuar e apostar na reação do jogador, contratado no início do ano por R$ 10 milhões.
A vontade e a postura de Diego Souza
Embora tenha existido uma conversa com o Vasco, permitida pelo São Paulo e também aberta porque o atleta era pouco usado, ao ser consultado sobre seu desejo para o futuro, Diego disse que queria ficar, mesma vontade da diretoria. A forma como o jogador conduziu esse processo durante a negociação é elogiada. A adaptação da família à capital paulista também influenciou.
A ação de Raí
Em meio ao avanço da negociação, o executivo de futebol questionou Diego Souza sobre se havia algo que o incomodava, que não o faria querer permanecer. A resposta foi "não".
Mas Diego Souza também disse que queria se sentir parte dos planos e por dentro do que o São Paulo pensava sobre ele. O atleta colocou seu ponto de vista e explicou o que incomodava. A atuação "olho no olho" de Raí, similar ao episódio envolvendo Cueva, com problemas fora de campo no início do ano, teve efeito.
A transparência de Diego Aguirre
Diego Souza participou de quatro dos nove jogos sob o comando de Aguirre. O atleta sequer foi relacionado para algumas partidas. Em um desses momentos, o uruguaio conversou de forma transparente com o jogador e explicou os motivos pelos quais ele estava fora, seja por falta de intensidade ou algum erro específico. O meia-atacante entendeu e gostou da postura do técnico de explicar o problema com uma conversa cara a cara, sem "fritar" o jogador.
Aguirre sabe da capacidade técnica e quer Diego Souza no time, desde que ele entenda o que o comandante pensa para o jogo e haja mais dedicação. Por outro lado, o uruguaio também entende que o meia-atacante não vai atuar como Tréllez, com características de velocidade e marcação forte para pressionar a saída de bola rival no ataque.
O ambiente positivo e o profissionalismo
Não há relatos de atos de indisciplina de Diego Souza, como atraso ou falta a treinos. Há, sim, a contestação sobre a intensidade do jogador em alguns momentos. Nos bastidores também não se fala de uma eventual desavença com companheiros ou clima ruim. Rodrigo Caio e Nenê, jogadores mais próximos, costumam dar força. O ambiente de Diego Souza dentro do elenco e com funcionários é bom. Mesmo sem espaço entre os titulares o atleta não criou problemas internos.
Atuação em clássico foi questionada
Um dos motivos para a perda de espaço de Diego Souza no São Paulo foi a atuação contra o rival Corinthians, na eliminação do time na semifinal do Paulistão, no dia 28 de março.
Na ocasião, Diego Souza entrou aos 26 minutos do segundo tempo e não conseguiu manter a intensidade de Tréllez.
A falha do São Paulo no lance do gol de Rodriguinho marcado aos 47 minutos do segundo tempo tem participação de Diego Souza.
Pelo posicionamento acertado para as bolas paradas defensivas, Diego Souza seria um dos responsáveis por ocupar o espaço no qual o meia do rival sobe entre Éder Militão e Bruno Alves para cabecear (veja a seguir).
O posicionamento da defesa do São Paulo e do ataque do Corinthians no gol de Rodriguinho
Rodriguinho sobe entre Éder Militão e Bruno Alves, após a bola passar por cima de Diego Souza (Foto: Reprodução)
Nos pênaltis, Diego Souza e Liziero erraram cobranças, e o São Paulo perdeu por 5 a 4. Na ocasião a torcida tricolor fez duras críticas ao meia-atacante.
Depois do clássico, o que aconteceu com Diego Souza:
04/04 - Reserva não usado na derrota por 2 a 1 para o Atlético-PR, na Arena da Baixada, pela Copa do Brasil.
12/04 - Não foi relacionado para o empate sem gols com o Rosario Central, na Argentina, pela Sul-Americana.
16/04 - Não foi relacionado para a vitória por 1 a 0 sobre o Paraná, no Morumbi, pelo Brasileirão.
19/04 - Entrou no segundo tempo do empate por 2 a 2 com o Atlético-PR, pela Copa do Brasil.
20/04 - Negociação com o Vasco voltou a ser uma possibilidade.
21/04 - Não foi relacionado para o empate sem gols com o Ceará, e a saída para o Vasco foi descartada.
Diego Souza em ação no duelo entre São Paulo e Atlético-PR (Foto: Marcos Ribolli)
E agora?
O São Paulo agora confia na volta por cima de Diego Souza. O clube vê um ambiente ideal e desafiador para o atleta depois da negociação encerrada com o Vasco.
O retorno ao time dependerá do desempenho nos treinos no dia a dia. Ele trabalhou com o grupo na quarta-feira.
O Tricolor crê em quatro pilares: vontade do jogador, bom ambiente no clube, profissionalismo no dia a dia e qualidade técnica para apostar em Diego Souza.
Agora, o jogador vive a expectativa ser convocado por Aguirre para o duelo com o Fluminense, domingo, às 16h, no Maracanã, pela terceira rodada do Brasileirão.
O modelo da transação (troca por Evander por empréstimo e pagamento de parte dos salários de Diego) não foi o único fator determinante na permanência do meia-atacante.
O portal GloboEsporte.com mostra abaixo os detalhes que fizeram a diretoria do Tricolor recuar e apostar na reação do jogador, contratado no início do ano por R$ 10 milhões.
A vontade e a postura de Diego Souza
Embora tenha existido uma conversa com o Vasco, permitida pelo São Paulo e também aberta porque o atleta era pouco usado, ao ser consultado sobre seu desejo para o futuro, Diego disse que queria ficar, mesma vontade da diretoria. A forma como o jogador conduziu esse processo durante a negociação é elogiada. A adaptação da família à capital paulista também influenciou.
A ação de Raí
Em meio ao avanço da negociação, o executivo de futebol questionou Diego Souza sobre se havia algo que o incomodava, que não o faria querer permanecer. A resposta foi "não".
Mas Diego Souza também disse que queria se sentir parte dos planos e por dentro do que o São Paulo pensava sobre ele. O atleta colocou seu ponto de vista e explicou o que incomodava. A atuação "olho no olho" de Raí, similar ao episódio envolvendo Cueva, com problemas fora de campo no início do ano, teve efeito.
A transparência de Diego Aguirre
Diego Souza participou de quatro dos nove jogos sob o comando de Aguirre. O atleta sequer foi relacionado para algumas partidas. Em um desses momentos, o uruguaio conversou de forma transparente com o jogador e explicou os motivos pelos quais ele estava fora, seja por falta de intensidade ou algum erro específico. O meia-atacante entendeu e gostou da postura do técnico de explicar o problema com uma conversa cara a cara, sem "fritar" o jogador.
Aguirre sabe da capacidade técnica e quer Diego Souza no time, desde que ele entenda o que o comandante pensa para o jogo e haja mais dedicação. Por outro lado, o uruguaio também entende que o meia-atacante não vai atuar como Tréllez, com características de velocidade e marcação forte para pressionar a saída de bola rival no ataque.
O ambiente positivo e o profissionalismo
Não há relatos de atos de indisciplina de Diego Souza, como atraso ou falta a treinos. Há, sim, a contestação sobre a intensidade do jogador em alguns momentos. Nos bastidores também não se fala de uma eventual desavença com companheiros ou clima ruim. Rodrigo Caio e Nenê, jogadores mais próximos, costumam dar força. O ambiente de Diego Souza dentro do elenco e com funcionários é bom. Mesmo sem espaço entre os titulares o atleta não criou problemas internos.
Atuação em clássico foi questionada
Um dos motivos para a perda de espaço de Diego Souza no São Paulo foi a atuação contra o rival Corinthians, na eliminação do time na semifinal do Paulistão, no dia 28 de março.
Na ocasião, Diego Souza entrou aos 26 minutos do segundo tempo e não conseguiu manter a intensidade de Tréllez.
A falha do São Paulo no lance do gol de Rodriguinho marcado aos 47 minutos do segundo tempo tem participação de Diego Souza.
Pelo posicionamento acertado para as bolas paradas defensivas, Diego Souza seria um dos responsáveis por ocupar o espaço no qual o meia do rival sobe entre Éder Militão e Bruno Alves para cabecear (veja a seguir).
O posicionamento da defesa do São Paulo e do ataque do Corinthians no gol de Rodriguinho
Rodriguinho sobe entre Éder Militão e Bruno Alves, após a bola passar por cima de Diego Souza (Foto: Reprodução)
Nos pênaltis, Diego Souza e Liziero erraram cobranças, e o São Paulo perdeu por 5 a 4. Na ocasião a torcida tricolor fez duras críticas ao meia-atacante.
Depois do clássico, o que aconteceu com Diego Souza:
04/04 - Reserva não usado na derrota por 2 a 1 para o Atlético-PR, na Arena da Baixada, pela Copa do Brasil.
12/04 - Não foi relacionado para o empate sem gols com o Rosario Central, na Argentina, pela Sul-Americana.
16/04 - Não foi relacionado para a vitória por 1 a 0 sobre o Paraná, no Morumbi, pelo Brasileirão.
19/04 - Entrou no segundo tempo do empate por 2 a 2 com o Atlético-PR, pela Copa do Brasil.
20/04 - Negociação com o Vasco voltou a ser uma possibilidade.
21/04 - Não foi relacionado para o empate sem gols com o Ceará, e a saída para o Vasco foi descartada.
Diego Souza em ação no duelo entre São Paulo e Atlético-PR (Foto: Marcos Ribolli)
E agora?
O São Paulo agora confia na volta por cima de Diego Souza. O clube vê um ambiente ideal e desafiador para o atleta depois da negociação encerrada com o Vasco.
O retorno ao time dependerá do desempenho nos treinos no dia a dia. Ele trabalhou com o grupo na quarta-feira.
O Tricolor crê em quatro pilares: vontade do jogador, bom ambiente no clube, profissionalismo no dia a dia e qualidade técnica para apostar em Diego Souza.
Agora, o jogador vive a expectativa ser convocado por Aguirre para o duelo com o Fluminense, domingo, às 16h, no Maracanã, pela terceira rodada do Brasileirão.
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