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Rogério Ceni diz não guardar mágoa do São Paulo: “Foi um desafio bastante grande”

Crédito: Crédito da foto: Paulo Pinto/spfcnet.com.br

A ligação de Rogério Ceni com o São Paulo o faz ser questionado a toda entrevista se existe algum sentimento ruim sobre sua passagem pelo Tricolor, mas não muda o discurso e evita criticar o clube em que atuou como goleiro por 25 anos. Em entrevista à Veja, o ex-comandante do clube do Morumbi em 2017, destacou que o desafio foi grande, citou as dificuldades no clube e falou sobre o Fortaleza.



“Não, não, não. Imagina. Não posso ter mágoa de um clube que formou minha vida como atleta e deu início à minha formação como treinador. Só tenho a agradecer à instituição. Não tenho mágoa nenhuma. É claro que não queria ter saído, gostaria de ter concluído o trabalho. Foi feito um contrato de dois anos justamente para que pudesse devolver um pouco ao São Paulo o que tive como atleta, em uma nova função. Mas trabalhos são interrompidos no Brasil abruptamente e quem decide é quem manda no clube, ou quem tem o poder da caneta naquele momento. Mas com relação ao São Paulo só tenho amigos, gente que trabalhou comigo os 25 anos e está lá até hoje, atletas que tentaram fazer o seu melhor. Infelizmente, o momento não era dos mais favoráveis“, afirmou.

Ceni destaca que estar como treinador do clube em que se tornou ídolo foi um desafio, principalmente pela montagem do elenco. “Foi um desafio bastante grande, porque não tivemos jogadores de 10, 15 milhões de reais contratados, com exceção da chegada do Lucas Pratto, depois do começo do campeonato. Fui buscar seis jogadores nas categorias de base, e ainda bem que a base era forte, porque fomos para a Flórida Cup e conquistamos o torneio com 50% de uma equipe formada no clube“, destacou.

Mesmo distante do clube, Ceni mostrou que acompanha o Tricolor ao analisar a queda do time do técnico Diego Aguirre para rival Corinthians, nas semifinais do Paulistão.

“O São Paulo é o clube pelo qual tenho um carinho muito grande e ficará para sempre guardado no coração. Não tenha dúvidas, estou sempre na torcida acompanhando os jogos. Lamentei muito essa última semifinal no Paulista (o time foi eliminado pelo Corinthians nos pênaltis), porque jogou de uma maneira correta, tranquila, sóbria, e tomou um gol numa bola parada nos acréscimos“, avaliou.

Há quase cinco meses no comando do Fortaleza, o treinador se diz satisfeito com o novo desafio na carreira e conta que conhecer de futebol é apenas um requisito para se dar bem no futebol nordestino.

“A carreira de treinador segue e acho que essa nova experiência está sendo importante, num Estado, num lugar diferente, com uma outra cultura. Para ter sucesso como treinador, não basta só entender de futebol. É preciso entender a cultura local, como as pessoas pensam, como elas veem futebol. Isso é o mais importante e está sendo muito prazeroso“, finalizou.

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