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Esperança de Lugano, Aguirre diz ter “desafio muito grande” no São Paulo

A contratação do sucessor de Dorival Júnior passou pelo crivo de Diego Lugano, superintendente de relações institucionais do São Paulo. Treinado por Diego Aguirre no início de sua carreira no modesto Plaza Colonia-URU, o ex-zagueiro vê o compatriota como o profissional ideal para fazer o time voltar a conquistar títulos, algo que não ocorre desde a Copa Sul-Americana de 2012.



“Por conhecimento do trabalho da comissão do Aguirre, por conhecer o perfil do São Paulo, a mentalidade do grupo e o que a instituição quer, falei para o (presidente Carlos Augusto de Barros e Silva) Leco e o Raí (executivo de futebol) que ele era o homem indicado para tirar o time dessa situação”, revelou Lugano, durante a apresentação de Aguirre, nesta segunda-feira, no CT da Barra Funda.

“Estou muito feliz pela presença do Aguirre no São Paulo para começar esta nova etapa, em que temos a necessidade e urgência de encontrar o caminho que nos leve aos melhores resultado. É o que a torcida merece. Tomara que, com esta mudança, conseguimos os melhores resultados possíveis”, celebrou o agora dirigente.

Mandando um recado para seus novos comandados, Aguirre retribuiu os elogios de Lugano e disse que o considera um exemplo do tipo de jogador com que gosta de trabalhar.

“Adoro ter jogadores como Lugano, pela raça, vontade, liderança. Diego foi meu jogador há muito tempo, quando era menino. A vide tem dessas surpresas incríveis: depois de muitos anos, estamos aqui como treinador e diretor. Claro que gosto de jogadores dessa característica, acostumados a ganhar”, ressaltou.

Ex-jogador do São Paulo, por quem atuou no segundo semestre de 1990, Aguirre conhece bem o futebol brasileiro. Como técnico, respectivamente, comandou Internacional e Atlético-MG em 2015 e 2016.

Praticamente dominando o idioma português, o uruguaio não obteve resultados expressivos no Brasil, no entanto. Seu auge foi a conquista do Campeonato Gaúcho e a classificação às semifinais da Copa Libertadores, em 2015.

Agora, à frente de um clube paulista, Aguirre tem até 31 de dezembro para se consolidar no cenário nacional. “No futebol, a diferença entre ganhar e perder é mínima. Acredito no trabalho. É um desafio muito grande. Quero ganhar e ser campeão. O que é melhor do que estar em um time gigante como o São Paulo para brigar por esse sonho? Tenho convicção do meu trabalho para ganharmos algo importante”, concluiu o novo técnico tricolor.

Aos 52 anos, Diego Aguirre corre atrás do seu visto de trabalho no Brasil para comandar o São Paulo no duelo com o CRB-AL, nesta quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Como ganhou a partida de ida por 2 a 0, o Tricolor pode perder por até um gol de diferença em Maceió que mesmo assim avançará na competição.

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