Foto: Vanessa Santili
Rogério Ceni está feliz em sua nova casa. O técnico ainda aguarda melhorias na estrutura do Fortaleza, mas se diz muito satisfeito com a equipe (que teve a melhor campanha na primeira fase do Campeonato Cearense) e confiante no sucesso do trabalho.
O ex-goleiro, ídolo de outro tricolor, o paulista, foi o primeiro convidado do "1 x 1", novo quadro de entrevistas do Seleção SporTV. Na conversa com o apresentador Cléber Machado, Rogério Ceni falou sobre seu atual desafio, sua passagem de um semestre como técnico do São Paulo e muitos outros assuntos.
Ceni chegou a Fortaleza para trabalhar em 26 de dezembro e, desde então, acredite se quiser, foi à praia apenas uma vez.
– Eu saio muito pouco, mas gosto muito de ver o mar todos os dias, talvez seja essa sensação que faça com que eu acorde bem no dia seguinte. Quando a gente olha o mar, a gente se sente melhor. A vida é muito boa por aqui, o povo é receptivo e o clima muito gostoso, para quem gosta de calor, como eu – disse Ceni.
Com a família morando em São Paulo, Ceni passa todo o tempo ligado em futebol. Chega em casa todos os dias após o treino e aproveita para assistir jogos, desenhar treinamentos e estudar outros métodos para implementar no Fortaleza.
– Estou sozinho aqui, minha família são os jogadores e a comissão técnica, com quem convivo de oito a catorze horas por dia. Eu durmo muito pouco e por isso estou sempre pensando em como melhorar, como ajudar o clube, contratações, melhorias, gramado, treinamento. Eu tento melhorar e me aprimorar a cada dia. Eu gosto muito de futebol e essa é uma oportunidade de realmente estar focado no meu trabalho, e por isso estou aqui, para trabalhar muito e sair vencedor – disse Ceni.
Rogério concluiu os dois níveis do curso de treinador da federação inglesa, mas não conseguiu começar o da UEFA devido ao convite do Fortaleza. Perguntado sobre a conclusão do curso, o treinador brincou que não pretende voltar, não.
– Se eu voltar é porque alguma coisa deu errado. Quero ficar e vencer. Talvez no futuro para uma atualização seja necessário. Em dezembro fiz o curso da CBF, onde trocamos ideias com mais de cem treinadores e foi excelente – disse o treinador.
– Eu tenho um conceito de futebol. A minha ideia é abstrair o máximo que eu posso dentro do meu grupo de atletas. Gosto de jogadores com intensidade para poder jogar pra frente. Não sei empatar. Se você não correr risco no futebol, não tem graça.
O ídolo do São Paulo falou também sobre a estrutura do novo clube. É a primeira vez que ele trabalha em um centro de treinamento que não seja o do Tricolor paulista e, na comparação, Rogério conclui que foi uma mudança grande e drástica.
– A estrutura precisa ser muito melhorada ainda, mas tudo é adequado e proporcional ao momento do clube. Eu acredito muito no crescimento do Fortaleza. Foram oito anos na Série C até conseguir o acesso. Além disso, a parte financeira da Série B é muito diferente da Série A. O que me deixa satisfeito é que esses atletas são o que eu era como atleta: muita alma e vontade de vencer.
Rogério também lembrou do São Paulo e da tristeza que sentiu ao ser mandando embora do clube.
– Aceitar o convite para ser técnico do São Paulo foi a decisão mais correta que eu já tomei. Eu gostaria de ter ficado lá durante muito tempo, mas foram apenas seis meses na função e o projeto nem sempre dá certo.
– Eu me cerquei de pessoas muito boas, mas o clube não tinha dinheiro para contratar. Foram trinta trocas e, apesar de toda a dificuldade, aquele time não cairia com nenhum treinador: nem comigo, nem com o Dorival e nem com qualquer outro. Eu não esperava ser mandado embora e, quando o presidente veio falar comigo, eu senti muita tristeza, agradeci e fui embora – completou. Ceni
Perguntado sobre a nova diretoria com Raí, Ricardo Rocha e Lugano, o treinador do Fortaleza deixou claro que só aceitaria esse tipo de cargo em outro momento da carreira. Agora ele só quer saber de ser técnico.
– A imagem dos três é muito positiva e forte, são ídolos do clube, cada um em sua época. Eu fico contente que ex-atletas e pessoas que fizeram história dentro do São Paulo ganhem espaço lá dentro. Não penso nessas funções no momento da minha carreira. Quero viver o que eu gosto: campo e céu aberto. Não gosto de ambientes fechados. Quero viver a emoção de ganhar ou perder.
Rogério Ceni está feliz em sua nova casa. O técnico ainda aguarda melhorias na estrutura do Fortaleza, mas se diz muito satisfeito com a equipe (que teve a melhor campanha na primeira fase do Campeonato Cearense) e confiante no sucesso do trabalho.
O ex-goleiro, ídolo de outro tricolor, o paulista, foi o primeiro convidado do "1 x 1", novo quadro de entrevistas do Seleção SporTV. Na conversa com o apresentador Cléber Machado, Rogério Ceni falou sobre seu atual desafio, sua passagem de um semestre como técnico do São Paulo e muitos outros assuntos.
Ceni chegou a Fortaleza para trabalhar em 26 de dezembro e, desde então, acredite se quiser, foi à praia apenas uma vez.
– Eu saio muito pouco, mas gosto muito de ver o mar todos os dias, talvez seja essa sensação que faça com que eu acorde bem no dia seguinte. Quando a gente olha o mar, a gente se sente melhor. A vida é muito boa por aqui, o povo é receptivo e o clima muito gostoso, para quem gosta de calor, como eu – disse Ceni.
Com a família morando em São Paulo, Ceni passa todo o tempo ligado em futebol. Chega em casa todos os dias após o treino e aproveita para assistir jogos, desenhar treinamentos e estudar outros métodos para implementar no Fortaleza.
– Estou sozinho aqui, minha família são os jogadores e a comissão técnica, com quem convivo de oito a catorze horas por dia. Eu durmo muito pouco e por isso estou sempre pensando em como melhorar, como ajudar o clube, contratações, melhorias, gramado, treinamento. Eu tento melhorar e me aprimorar a cada dia. Eu gosto muito de futebol e essa é uma oportunidade de realmente estar focado no meu trabalho, e por isso estou aqui, para trabalhar muito e sair vencedor – disse Ceni.
Rogério concluiu os dois níveis do curso de treinador da federação inglesa, mas não conseguiu começar o da UEFA devido ao convite do Fortaleza. Perguntado sobre a conclusão do curso, o treinador brincou que não pretende voltar, não.
– Se eu voltar é porque alguma coisa deu errado. Quero ficar e vencer. Talvez no futuro para uma atualização seja necessário. Em dezembro fiz o curso da CBF, onde trocamos ideias com mais de cem treinadores e foi excelente – disse o treinador.
– Eu tenho um conceito de futebol. A minha ideia é abstrair o máximo que eu posso dentro do meu grupo de atletas. Gosto de jogadores com intensidade para poder jogar pra frente. Não sei empatar. Se você não correr risco no futebol, não tem graça.
O ídolo do São Paulo falou também sobre a estrutura do novo clube. É a primeira vez que ele trabalha em um centro de treinamento que não seja o do Tricolor paulista e, na comparação, Rogério conclui que foi uma mudança grande e drástica.
– A estrutura precisa ser muito melhorada ainda, mas tudo é adequado e proporcional ao momento do clube. Eu acredito muito no crescimento do Fortaleza. Foram oito anos na Série C até conseguir o acesso. Além disso, a parte financeira da Série B é muito diferente da Série A. O que me deixa satisfeito é que esses atletas são o que eu era como atleta: muita alma e vontade de vencer.
Rogério também lembrou do São Paulo e da tristeza que sentiu ao ser mandando embora do clube.
– Aceitar o convite para ser técnico do São Paulo foi a decisão mais correta que eu já tomei. Eu gostaria de ter ficado lá durante muito tempo, mas foram apenas seis meses na função e o projeto nem sempre dá certo.
– Eu me cerquei de pessoas muito boas, mas o clube não tinha dinheiro para contratar. Foram trinta trocas e, apesar de toda a dificuldade, aquele time não cairia com nenhum treinador: nem comigo, nem com o Dorival e nem com qualquer outro. Eu não esperava ser mandado embora e, quando o presidente veio falar comigo, eu senti muita tristeza, agradeci e fui embora – completou. Ceni
Perguntado sobre a nova diretoria com Raí, Ricardo Rocha e Lugano, o treinador do Fortaleza deixou claro que só aceitaria esse tipo de cargo em outro momento da carreira. Agora ele só quer saber de ser técnico.
– A imagem dos três é muito positiva e forte, são ídolos do clube, cada um em sua época. Eu fico contente que ex-atletas e pessoas que fizeram história dentro do São Paulo ganhem espaço lá dentro. Não penso nessas funções no momento da minha carreira. Quero viver o que eu gosto: campo e céu aberto. Não gosto de ambientes fechados. Quero viver a emoção de ganhar ou perder.
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