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A torcida escala melhor que Dorival no São Paulo. É melhor que o presidente também - Wender Peixoto

Dorival Junior assumiu o Tricolor em julho de 2017. Alguns fatos mostram que o treinador é influenciável no ajuste das escalações do São Paulo.

No ano passado, o técnico escalava Bruno na lateral direita e o time sofria muito no setor. A torcida fez clamor público por Militão titular e Dorival cedeu. O time melhorou defensivamente.

Hernanes chegou jogando de meia. Dorival sacou Jucilei, recuou Hernanes para volante e o time piorou. A torcida protestou e clamou pelo retorno de Jucilei, com Hernanes na meia. Dorival atendeu e o futebol cresceu.

A temporada 2018 iniciou e Dorival definiu o fraco Edimar como dono da lateral esquerda. Reinaldo, após grande ano em 2017, seguia no banco. A torcida se revoltou e o técnico deu a titularidade ao Reinaldo.

O técnico isolou Jucilei no meio e improvisou Petros de meia. Não funcionou. A torcida prontamente mostrou ao técnico nas redes sociais que Petros não é meia. Pedido atendido.

Tendo Arboleda recuperado (o zagueiro acertou a zaga tricolor em 2017), o técnico optou por Bruno Alves que falhou na derrota para o Ituano. A torcida cobrou Arboleda titular e foi atendida.

Muricy Ramalho disse no SporTV para Dorival abdicar do sistema de jogo 4-2-3-1, quando o ex-técnico afirmou que Cueva e Nene não poderiam jogar de pontas. Dorival mexeu na formação.

Todos mostraram ao Dorival que Nene e Diego Souza não podem jogar juntos. Dorival sacou Nene do time e manteve Diego Souza, mas o jogador não vem rendendo nada na equipe.

O técnico insiste em improvisar Diego Souza de atacante. A torcida clama por Brenner. O centroavante da base já marcou 3 gols (decisivos) em 6 jogos como titular. Dorival vai atender?

Os exemplos acima demonstram claramente a torcida escalando melhor do que as escolhas do Dorival Junior. A torcida, por exemplo, teria substituído um volante por outro atacante contra a Ferroviária.

A torcida também teria tomado decisões melhores que o presidente do clube. Por exemplo, não vendendo precocemente joias da base para disputar títulos e negociar depois os jogadores pelo dobro do valor arrecadado.

A torcida não teria feito contratações tenebrosas como Maicosuel, Tréllez, Kieza, Robson e outros jogadores que não contribuem tecnicamente e arrombam os cofres do clube, causando a dívida atual.

A torcida não teria deixado o clube virar um balcão de negócios com elencos trocados a cada seis meses. Principal motivo para o time ter perdido identidade com a história vencedora da instituição.

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