Foto: Marcio Komesu/UOL Esporte
Por Cléber Cunha
Depois de um longo tempo sem escrever no site, volto neste cenário instável. Gostaria de escrever que “após um segundo turno vitorioso, o São Paulo engrena neste início de 2018 e dá continuidade ao trabalho feito no segundo turno do Campeonato Brasileiro”. Mas não será possível, e volto explicando um pouco o atual cenário.
Derruba técnico. Esta foi a tática utilizada pelo São Paulo que entrou em campo para enfrentar o Ituano no interior paulista. O time que entrou em campo pesado, apático e perdido errou quase tudo que tentou, os jogadores não se encontraram em campo e, a jogada do gol do Ronaldo, já havia acontecido instantes antes, mas foi apontado o impedimento. O time não conseguiu se ajustar em campo para corrigir o posicionamento que poderia evitar o gol.
Mas sejamos francos: a confiança dos jogadores parece ter se esvaído pelo ralo após declarações conturbadas de Dorival, que afirmou não ser ele quem faz os gols.
Algumas substituições que foram conflitantes, mostram desconfiança do próprio treinador perante o seu trabalho. No clássico contra o Santos, ele tirou Cueva e manteve Nenê em campo. Na última partida inverteu a alteração, e por ironia, o peruano fez gol e criou outra boa jogada. Valdívia entrou pelo lado esquerdo e buscou triangulações com o Reinaldo, uma jogada totalmente manjada e bem marcada por um time que jogou pelo resultado.
Os atletas parecem se sentir incomodados dentro de campo fazendo funções que fogem de suas características. Tal qual Petros insistentemente jogando na linha dos armadores no meio campo, ao lado de Marcos Guilherme pelo lado direito na maioria dos jogos. Ele não esteve em campo e Hudson, seu substituto, não fez essa mesma movimentação, ficando mais na marcação.
Números
Foram oito jogos até o momento pelo Campeonato Paulista, três vitórias, um empate e sonoras quatro derrotas. Sendo as duas últimas seguidas. Das últimas cinco atuações, foram duas vitórias e três derrotas.
Destes, as melhores partidas que o time conseguiu apresentar, com um futebol mais consistente e impondo algum ritmo ao jogo, foram nos clássicos diante do Corinthians no Pacaembu (torcida única do rival) e contra o Santos no Morumbi (torcida única do Tricolor). Ambos os jogos perdidos.
O Tricolor marcou até o momento sete gols em oito partidas. E sofreu os mesmos sete. Uma campanha no mínimo apática.
Na Copa do Brasil foram duas partidas contra Madureira (RJ) na primeira fase e CSA (AL) na segunda fase. Foram três gols marcados e nenhum sofrido. Em nenhuma das oportunidades a equipe foi repetida, mas o jogo travado e lento foi o mesmo.
Quando olhamos os números de maneira geral em 2018, temos:
10 Jogos;
5 Vitórias;
1 Empate
4 Derrotas;
10 gols marcados / 7 gols sofridos;
0 escalações repetidas;
A cena que mais reflete o atual momento do futebol apresentado pelo São Paulo, coordenado por Dorival Júnior, é a imagem de Petros flagrada pela transmissão da Globo no segundo tempo. Após uma jogada bizarra do sistema defensivo, ele aparece balançando a cabeça em sinal de negação. Apático e sério, assim como Dorival no banco e os demais atletas em campo, um dos líderes do elenco mostrou preocupação. Não atoa e não por menos.
A classificação do Tricolor ainda depende apenas dele, que lidera o grupo. Mas está com os mesmos dez pontos que Ponte Preta, dois a mais que o Santo André e três a mais que o São Caetano.
Cenas da última partida são sintomas claros de que as coisas não estão dando certo, e o futebol inseguro e perdido apresentado dentro de campo mostram que este é o famoso jogo que faz o treinador perder o cargo. Dorival fica, porém, está com o nome na ponta da língua do torcedor são paulino para deixar o clube.
Por Cléber Cunha
Depois de um longo tempo sem escrever no site, volto neste cenário instável. Gostaria de escrever que “após um segundo turno vitorioso, o São Paulo engrena neste início de 2018 e dá continuidade ao trabalho feito no segundo turno do Campeonato Brasileiro”. Mas não será possível, e volto explicando um pouco o atual cenário.
Derruba técnico. Esta foi a tática utilizada pelo São Paulo que entrou em campo para enfrentar o Ituano no interior paulista. O time que entrou em campo pesado, apático e perdido errou quase tudo que tentou, os jogadores não se encontraram em campo e, a jogada do gol do Ronaldo, já havia acontecido instantes antes, mas foi apontado o impedimento. O time não conseguiu se ajustar em campo para corrigir o posicionamento que poderia evitar o gol.
Mas sejamos francos: a confiança dos jogadores parece ter se esvaído pelo ralo após declarações conturbadas de Dorival, que afirmou não ser ele quem faz os gols.
Algumas substituições que foram conflitantes, mostram desconfiança do próprio treinador perante o seu trabalho. No clássico contra o Santos, ele tirou Cueva e manteve Nenê em campo. Na última partida inverteu a alteração, e por ironia, o peruano fez gol e criou outra boa jogada. Valdívia entrou pelo lado esquerdo e buscou triangulações com o Reinaldo, uma jogada totalmente manjada e bem marcada por um time que jogou pelo resultado.
Os atletas parecem se sentir incomodados dentro de campo fazendo funções que fogem de suas características. Tal qual Petros insistentemente jogando na linha dos armadores no meio campo, ao lado de Marcos Guilherme pelo lado direito na maioria dos jogos. Ele não esteve em campo e Hudson, seu substituto, não fez essa mesma movimentação, ficando mais na marcação.
Números
Foram oito jogos até o momento pelo Campeonato Paulista, três vitórias, um empate e sonoras quatro derrotas. Sendo as duas últimas seguidas. Das últimas cinco atuações, foram duas vitórias e três derrotas.
Destes, as melhores partidas que o time conseguiu apresentar, com um futebol mais consistente e impondo algum ritmo ao jogo, foram nos clássicos diante do Corinthians no Pacaembu (torcida única do rival) e contra o Santos no Morumbi (torcida única do Tricolor). Ambos os jogos perdidos.
O Tricolor marcou até o momento sete gols em oito partidas. E sofreu os mesmos sete. Uma campanha no mínimo apática.
Na Copa do Brasil foram duas partidas contra Madureira (RJ) na primeira fase e CSA (AL) na segunda fase. Foram três gols marcados e nenhum sofrido. Em nenhuma das oportunidades a equipe foi repetida, mas o jogo travado e lento foi o mesmo.
Quando olhamos os números de maneira geral em 2018, temos:
10 Jogos;
5 Vitórias;
1 Empate
4 Derrotas;
10 gols marcados / 7 gols sofridos;
0 escalações repetidas;
A cena que mais reflete o atual momento do futebol apresentado pelo São Paulo, coordenado por Dorival Júnior, é a imagem de Petros flagrada pela transmissão da Globo no segundo tempo. Após uma jogada bizarra do sistema defensivo, ele aparece balançando a cabeça em sinal de negação. Apático e sério, assim como Dorival no banco e os demais atletas em campo, um dos líderes do elenco mostrou preocupação. Não atoa e não por menos.
A classificação do Tricolor ainda depende apenas dele, que lidera o grupo. Mas está com os mesmos dez pontos que Ponte Preta, dois a mais que o Santo André e três a mais que o São Caetano.
Cenas da última partida são sintomas claros de que as coisas não estão dando certo, e o futebol inseguro e perdido apresentado dentro de campo mostram que este é o famoso jogo que faz o treinador perder o cargo. Dorival fica, porém, está com o nome na ponta da língua do torcedor são paulino para deixar o clube.
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