Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net
Após mais uma derrota no Campeonato Paulista, segunda seguida e quarta do ano, a pressão sobre Dorival Júnior aumentou. Além de conselheiros, a torcida está batendo bastante no treinador, tanto que após a partida contra o Ituano, cerca de 70 torcedores organizados foram ao CT protestar e pedir a contratação de Vanderlei Luxemburgo.
Que o atual técnico tem culpa pela dificuldade de criação de jogadas ofensivas, recomposição da defesa e falta de velocidade nos contra-ataques é fato, mas não está sozinho. Os jogadores também têm uma boa parcela de culpa, já que no papel o time do São Paulo é bom, porém na prática não funciona.
Na atual equipe titular, o Tricolor conta com três jogadores lentos que não marcam: Nene, Cueva e Diego Souza. São jogadores importantes, mas a dificuldade de armar e concluir jogadas fica escancarada com eles em campo. Sem contar Jucilei e Petros, que mesmo com menos críticas, também são jogadores lentos.
Diego Souza foi contratado para substituir Lucas Pratto, vendido ao River Plate, e ser o 9 do plantel, mas apesar de ter sido convocado por Tite na Seleção nesta função, seu desempenho em 2018 está abaixo do esperado - em 9 jogos, fez 2 gols. Jogando de costas para o gol e recebendo poucas bolas, Diego perde uma de suas principais qualidades: o chute de fora da área. No banco, as opções são Tréllez, também em má fase (ainda não finalizou uma bola com a camisa do São Paulo), e Brenner.
Nene chegou após rescindir com o Vasco e logo assumiu a titularidade. De qualidade inegável, o meia peca na falta de velocidade e, às vezes, na displicência nos passes. O revés contra o Ituano mostrou bem essa situação. Em 5 jogos, marcou 2 gols, e vê jogadores com Valdívia, Shaylon e Lucas Fernandes - opções com mais velocidade - pedirem passagem.
Cueva é de longe o jogador mais participativo dos três. Apesar de não marcar ninguém em campo, participa da maior parte das jogadas ofensivas, porém sem muito sucesso. Em 6 partidas, marcou 3 gols e desperdiçou a penalidade do empate contra o Ituano. Para suprir o peruano, Dorival pode apostar nos jovens Caíque, Paulinho e Marquinhos Cipriano, jogadores com mais velocidade, mas menos poder de decisão.
Após mais uma derrota no Campeonato Paulista, segunda seguida e quarta do ano, a pressão sobre Dorival Júnior aumentou. Além de conselheiros, a torcida está batendo bastante no treinador, tanto que após a partida contra o Ituano, cerca de 70 torcedores organizados foram ao CT protestar e pedir a contratação de Vanderlei Luxemburgo.
Que o atual técnico tem culpa pela dificuldade de criação de jogadas ofensivas, recomposição da defesa e falta de velocidade nos contra-ataques é fato, mas não está sozinho. Os jogadores também têm uma boa parcela de culpa, já que no papel o time do São Paulo é bom, porém na prática não funciona.
Na atual equipe titular, o Tricolor conta com três jogadores lentos que não marcam: Nene, Cueva e Diego Souza. São jogadores importantes, mas a dificuldade de armar e concluir jogadas fica escancarada com eles em campo. Sem contar Jucilei e Petros, que mesmo com menos críticas, também são jogadores lentos.
Diego Souza foi contratado para substituir Lucas Pratto, vendido ao River Plate, e ser o 9 do plantel, mas apesar de ter sido convocado por Tite na Seleção nesta função, seu desempenho em 2018 está abaixo do esperado - em 9 jogos, fez 2 gols. Jogando de costas para o gol e recebendo poucas bolas, Diego perde uma de suas principais qualidades: o chute de fora da área. No banco, as opções são Tréllez, também em má fase (ainda não finalizou uma bola com a camisa do São Paulo), e Brenner.
Nene chegou após rescindir com o Vasco e logo assumiu a titularidade. De qualidade inegável, o meia peca na falta de velocidade e, às vezes, na displicência nos passes. O revés contra o Ituano mostrou bem essa situação. Em 5 jogos, marcou 2 gols, e vê jogadores com Valdívia, Shaylon e Lucas Fernandes - opções com mais velocidade - pedirem passagem.
Cueva é de longe o jogador mais participativo dos três. Apesar de não marcar ninguém em campo, participa da maior parte das jogadas ofensivas, porém sem muito sucesso. Em 6 partidas, marcou 3 gols e desperdiçou a penalidade do empate contra o Ituano. Para suprir o peruano, Dorival pode apostar nos jovens Caíque, Paulinho e Marquinhos Cipriano, jogadores com mais velocidade, mas menos poder de decisão.
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