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Veja quais são os pontos fortes e pontos fracos do São Paulo

Perto de completar dez jogos em 2018, Tricolor ainda tenta encontrar melhor caminho

O São Paulo completa nesta quarta-feira, contra o Ituano, às 21h45 (de Brasília), em Itu, em partida adiada da sétima rodada do Paulistão, dez jogos na temporada. Até agora, nos nove já realizados, o Tricolor soma cinco vitórias, três derrotas e um empate.



Nesse período, o São Paulo chegou a ter uma sequência de quatro vitórias (duas na Copa do Brasil e duas no Paulistão). Nos clássicos contra Corinthians e Santos, porém, duas derrotas. O péssimo desempenho contra rivais nos últimos anos, aliás, aumentou a pressão sobre o time neste ano.

Mas com quase dez jogos no ano, o que o São Paulo tem a melhorar? Onde o Tricolor errou? Quais são os problemas a serem resolvidos? E o que está dando certo na equipe de Dorival Júnior?

Veja abaixo, então, os pontos fortes e pontos fracos do Tricolor até aqui em 2018:

Pontos fortes

Defesa


O setor defensivo do São Paulo tem funcionado bem nesta temporada. Foram cinco gols em nove jogos, sendo dois deles sofridos pelo time reserva, na estreia do Paulistão. Na competição estadual, aliás, o time tem o mesmo número de gols sofridos das melhores defesas (Palmeiras e São Bento). Só que o Tricolor tem um jogo a menos em relação aos adversários.

Rodrigo Caio e Bruno Alves têm formado a dupla mais constante. O primeiro já vinha como titular desde o ano passado, e o segundo ganhou espaço depois das boas atuações por conta das lesões de Arboleda e Anderson Martins.

Laterais

Na direita, Éder Militão se confirmou como melhor opção. Mesmo improvisado, o volante de origem deixou Bruno na reserva e fez a diretoria tirar o pé do acelerador para contratação de um reforço na posição. Existe uma conversa adiantada por Régis, do São Bento, mas só para depois do Paulistão.

Na esquerda, Reinaldo, que passou período emprestado para Ponte Preta e Chapecoense, voltou em alta e se firmou na posição. Dorival não tem tido problema na laterais, portanto.

O caminho é pelas pontas

Dorival Júnior tem treinado à exaustão as jogadas de ataque pelas pontas. Tanto que quando elas dão certo, como na vitória sobre o CSA, pela Copa do Brasil, ele vibra muito. Por acreditar no jogo pelas pontas é que o técnico insistiu na contratação de jogadores velozes. Embora não tenha sido atendido como queria, ele tem conseguido que o time crie por ali as melhores jogadas.

Os dois pilares

Jucilei, na contenção, e Marcos Guilherme, no ataque, têm sido os jogadores mais regulares do São Paulo até agora. O volante só não esteve em uma partida da temporada, contra o São Bento. E o atacante, por outro lado, não só esteve em todos os jogos do ano como nunca ficou fora desde que foi contratado, no ano passado. Já são 31 duelos seguidos do ponta, peça fundamental no esquema tático de Dorival.

Pontes fracos

Diego Souza como centroavante


Um dos principais reforços do São Paulo para a temporada, o atacante não tem rendido muito bem na função de centroavante. Os dois gols marcados até agora não empolgam. Muito isolado na área, Diego Souza tem tido dificuldade em aparecer para o jogo. Alguns problemas no setor de criação também colaboram para que o desempenho dele não seja dos melhores.

Dorival Júnior chegou a dizer com bom humor que tiraria a camisa 9 de Diego Souza para não o compararem a um centroavante, mas sua função tem sido a mesma desde o começo da temporada. No treino de terça, no CT da Barra Funda, Cueva esteve mais perto do companheiro centralizado pelo meio. Esse posicionamento pode ajudá-lo a crescer.

Derrotas nos clássicos

Desde 2008, o Tricolor disputou 107 clássicos. Foram apenas 28 vitórias contra 49 derrotas e 30 empates. O rendimento ruim contra os principais rivais tem feito aumentar a pressão sobre o São Paulo em 2018. As derrotas para Corinthians e, principalmente, para o Santos concentraram os focos de maior cobrança em cima da comissão técnica.

O próximo clássico do São Paulo será no dia 8 de março, contra o Palmeiras, fora de casa.

Falta de velocidade

Para dar certo o sistema adotado por Dorival Júnior, o São Paulo precisa de jogadores mais velozes nos lados do campo. E só Marcos Guilherme, dos titulares na linha de frente, tem essa característica. Cueva, Nenê e Diego Souza, por outro lado, têm estilo de jogo mais cadenciado. Mesmo assim, o trio de estrelas tem tentado se adaptar. Nenê e Cueva, por exemplo, estão revezando na armação e ponta.

Marcos Guilherme, que esteve em todos os jogos da temporada, no entanto, continua sendo a principal válvula de escape para a velocidade. Valdíva, último reforço contratado, pode ser uma opção também. Ele entrou no segundo tempo das últimas duas partidas e se movimentou bem.

Freio na base

Quando começou a temporada, a diretoria do São Paulo anunciou que apostaria muito na mescla entre base e experiência. Isso ocorreu nas primeiras rodadas. Mas depois das novas contratações e da cobrança por um futebol melhor, os garotos tiveram menos espaço. Brenner, por exemplo, começou a temporada como titular, fez dois gols e foi para o banco quando os reforços chegaram. Hoje, o time considerado titular tem Éder Militão e Rodrigo Caio revelados em Cotia.

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