Por Iury Cesar Alves
Vamos detalhar como foi o desempenho da equipe tricolor:
No momento Ofensivo, o tricolor soube usar e movimentar bem sua linha de ataque e do meio-campo, fazendo boas jogadas, principalmente vindas do jogador Nenê que realizava lançamentos buscando espaços vazios para surpreender o Santos.
A proposta de mudança/movimentação dos jogadores de ataque pareceu ser bem interessante. Resta sabermos se a proposta do Dorival Junior era confundir os marcadores santistas.
Outro ponto positivo no ataque era a constante movimentação e apoio do lateral Reinaldo pelas laterais. Como o time fazia uma boa marcação no meio impedindo o rápido avanço santista, Reinaldo pode circular bastante pelo flanco ofensivo do São Paulo.
No momento defensivo, o time jogou muito bem no primeiro tempo, devido a compactação das linhas. Principalmente no primeiro tempo, as linhas muito próximas proporcionavam uma melhor troca de passes além de tomar quase que totalmente os espaços livres no campo para que o Santos trabalhasse a bola.
Além da marcação com as Linhas Compactas, outro fator que dificultava o avanço das linhas santistas, era a marcação homem a homem que o São Paulo realizou. Isso fez com que muitas vezes o adversário desse “balões” buscando o atacante Gabriel.
Além disso, por vários momentos a defesa tricolor fazia as linhas de impedimentos, que foram bem sucedidas.
Algo que atualmente no futebol brasileiro não é muito aproveitado, são os chutes de longa distância. Como podemos ver o grande lance do zagueiro Bruno Alves (Imagine se houvesse mais tentativas de chute de média/longa distância):
Podemos imaginar vendo essa análise que o São Paulo realizou um jogo muito envolvente e de ataque total. Mas com todos esses detalhes, houve durante todo o jogo 3 lances reais de gol por parte do São Paulo. Ambos no primeiro tempo. 2 Chutes a queima a roupa do peruano Cueva e 1 chute isolado do Marcos Guilherme.
Segundo tempo
A partir de 5 minutos de jogo no segundo tempo, o Santos começou a realizar boas trocas de passes e transições ofensivas, devido as linhas do São Paulo não estarem mais jogando compactas. Talvez por motivo de cansaço, as transições ofensivas e principalmente defensivas do tricolor ficaram muito lentas. Com isso, em uma boa e rápida movimentação do ataque, o Santos marcou o único tento da partida.
Note o grande espaço que há entre a linha do meio e a linha de defesa do São Paulo. Esse espaçamento das linhas se aplicou principalmente a lentidão do apoio dos volantes Petros e Jucilei. Permitindo a penetração dos jogadores do Santos pelo meio.
Resumo:
Passes rápidos, transições ofensivas e defensivas com grande velocidade, defesa compacta, marcação alta, jogo intenso e envolvente, erros de passes, transição defensiva lenta, falta de atenção de alguns jogadores, posições aleatórias em jogadas ofensivas e o Gol do Santos.
Em resumo esse foi o jogo do São Paulo contra o Santos válido pela 8ª rodada do campeonato Paulista.
O tricolor do Morumbi conseguiu apresentar na mesma partida suas qualidades e deficiências, resultando no gol da equipe adversária no chamado lance de "Jogamos por 1 Gol". Vale destacar que o Santos fez uma partida excelente em termos táticos.
Desde o posicionamento dos jogadores e em principal a atuação de sua linha defensiva.
Através de uma falha de marcação compacta como o São Paulo havia feito quase em todo o primeiro tempo, Gabriel se aproveitou do espaço disponível e penetrou até a entrada da área e acertou um chute bem colocado, contou ainda com um leve desvio de Arboleda.
Mais uma vez o São Paulo largou muito bem em uma partida, mas com o passar do tempo, foi desacelerando o ritmo, mais especificamente a partir dos 5 minutos do segundo tempo, resultando em uma jogada adversária que praticamente "matou" a partida.
Mesmo com as alterações realizadas (Valdívia, Tréllez e Brenner), não houve mudanças no jogo, pois a partir do gol, o Santos impôs seu jogo retardando todas as ações tricolores rumo ao ataque, além de levar em conta que o São Paulo perdeu a velocidade nos passes e criação de jogadas com a saída do Cueva e as penetrações pela ponta esquerda com o Marcos Guilherme que saiu devido contusão.
Pode ser que finalmente o time está encontrando um padrão de jogo com a formação 4-3-3, mas ainda não há um padrão de ataque. Nos resta acompanharmos o que acontecerá na próxima rodada contra o Ituano.
Vamos detalhar como foi o desempenho da equipe tricolor:
No momento Ofensivo, o tricolor soube usar e movimentar bem sua linha de ataque e do meio-campo, fazendo boas jogadas, principalmente vindas do jogador Nenê que realizava lançamentos buscando espaços vazios para surpreender o Santos.
A proposta de mudança/movimentação dos jogadores de ataque pareceu ser bem interessante. Resta sabermos se a proposta do Dorival Junior era confundir os marcadores santistas.
Outro ponto positivo no ataque era a constante movimentação e apoio do lateral Reinaldo pelas laterais. Como o time fazia uma boa marcação no meio impedindo o rápido avanço santista, Reinaldo pode circular bastante pelo flanco ofensivo do São Paulo.
No momento defensivo, o time jogou muito bem no primeiro tempo, devido a compactação das linhas. Principalmente no primeiro tempo, as linhas muito próximas proporcionavam uma melhor troca de passes além de tomar quase que totalmente os espaços livres no campo para que o Santos trabalhasse a bola.
Além da marcação com as Linhas Compactas, outro fator que dificultava o avanço das linhas santistas, era a marcação homem a homem que o São Paulo realizou. Isso fez com que muitas vezes o adversário desse “balões” buscando o atacante Gabriel.
Além disso, por vários momentos a defesa tricolor fazia as linhas de impedimentos, que foram bem sucedidas.
Algo que atualmente no futebol brasileiro não é muito aproveitado, são os chutes de longa distância. Como podemos ver o grande lance do zagueiro Bruno Alves (Imagine se houvesse mais tentativas de chute de média/longa distância):
Podemos imaginar vendo essa análise que o São Paulo realizou um jogo muito envolvente e de ataque total. Mas com todos esses detalhes, houve durante todo o jogo 3 lances reais de gol por parte do São Paulo. Ambos no primeiro tempo. 2 Chutes a queima a roupa do peruano Cueva e 1 chute isolado do Marcos Guilherme.
Segundo tempo
A partir de 5 minutos de jogo no segundo tempo, o Santos começou a realizar boas trocas de passes e transições ofensivas, devido as linhas do São Paulo não estarem mais jogando compactas. Talvez por motivo de cansaço, as transições ofensivas e principalmente defensivas do tricolor ficaram muito lentas. Com isso, em uma boa e rápida movimentação do ataque, o Santos marcou o único tento da partida.
Note o grande espaço que há entre a linha do meio e a linha de defesa do São Paulo. Esse espaçamento das linhas se aplicou principalmente a lentidão do apoio dos volantes Petros e Jucilei. Permitindo a penetração dos jogadores do Santos pelo meio.
Resumo:
Passes rápidos, transições ofensivas e defensivas com grande velocidade, defesa compacta, marcação alta, jogo intenso e envolvente, erros de passes, transição defensiva lenta, falta de atenção de alguns jogadores, posições aleatórias em jogadas ofensivas e o Gol do Santos.
Em resumo esse foi o jogo do São Paulo contra o Santos válido pela 8ª rodada do campeonato Paulista.
O tricolor do Morumbi conseguiu apresentar na mesma partida suas qualidades e deficiências, resultando no gol da equipe adversária no chamado lance de "Jogamos por 1 Gol". Vale destacar que o Santos fez uma partida excelente em termos táticos.
Desde o posicionamento dos jogadores e em principal a atuação de sua linha defensiva.
Através de uma falha de marcação compacta como o São Paulo havia feito quase em todo o primeiro tempo, Gabriel se aproveitou do espaço disponível e penetrou até a entrada da área e acertou um chute bem colocado, contou ainda com um leve desvio de Arboleda.
Mais uma vez o São Paulo largou muito bem em uma partida, mas com o passar do tempo, foi desacelerando o ritmo, mais especificamente a partir dos 5 minutos do segundo tempo, resultando em uma jogada adversária que praticamente "matou" a partida.
Mesmo com as alterações realizadas (Valdívia, Tréllez e Brenner), não houve mudanças no jogo, pois a partir do gol, o Santos impôs seu jogo retardando todas as ações tricolores rumo ao ataque, além de levar em conta que o São Paulo perdeu a velocidade nos passes e criação de jogadas com a saída do Cueva e as penetrações pela ponta esquerda com o Marcos Guilherme que saiu devido contusão.
Pode ser que finalmente o time está encontrando um padrão de jogo com a formação 4-3-3, mas ainda não há um padrão de ataque. Nos resta acompanharmos o que acontecerá na próxima rodada contra o Ituano.
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