As falhas de marcação cometidas pelo São Paulo enterraram as possibilidades de vencer o clássico do último sábado e não são admissíveis em início, meio ou fim de temporada, e contra qualquer adversário. O buraco aberto entre os zagueiros no gol de Jadson, o primeiro da vitória corintiana por 2 a 1, e que deu nova cara à partida, é incompreensível e faz parte de um efeito dominó de erros no mesmo lance.
Falha de marcação do São Paulo contra o Corinthians (Foto: Reprodução)
A linha vermelha indica a distância entre Rodrigo Caio, que sai para dar combate em Juninho Capixaba, e Anderson Martins, que não fecha o espaço. Além deles, outras movimentações provocaram esse rombo: Marcos Guilherme não acompanha o lateral-esquerdo do Corinthians. Petros não recompõe e Jucilei tampouco ocupa o espaço aberto. Shaylon, perto de Jadson no início do lance, anda na marcação. E o meia surge na cara de Sidão.
No segundo gol, apesar das reclamações de que Kazim estava bloqueando os movimentos de zagueiros são-paulinos, Anderson Martins fica sem referência e não acha Balbuena, livre.
A atuação do São Paulo não foi um desastre porque o time teve a bola em boa parte do tempo, mas seu meio-campo esteve em jornada ruim. Na etapa inicial, Petros se posicionou como meia, alinhado a Shaylon e, muitas vezes, à frente do jovem. Ao dar o bote bem adiantado, ele proporcionou um espaço em que os meias do Corinthians, entrosados, aproveitaram.
Abaixo, repare a distância entre ele e Jucilei, que precisou se multiplicar nas coberturas.
Distância entre Jucilei e Petros desarrumou a marcação no meio-campo do São Paulo (Foto: Reprodução)
O problema foi corrigido no segundo tempo e o São Paulo parou de sofrer, mas também não machucou o Corinthians. As declarações de Dorival Júnior após a derrota fizeram pensar que a atuação tricolor fora magnífica e faltara só o gol. Não é verdade. O meio-campo se mostrou ineficaz. Shaylon participou pouco e as substituições, dessa vez, não surtiram efeito.
A movimentação de Diego Souza foi animadora, mas para que ela funcione coletivamente, o São Paulo precisa de mais velocidade em torno dele. Só Marcos Guilherme tem essa característica no time atual.
É difícil imaginar que Nenê e Trellez consigam fazer o Tricolor furar defesas com mais ímpeto. Principalmente o ex-meia do Vasco prima pela cadência à essa altura da carreira, aspecto que o time de Dorival Júnior já tem. A diretoria precisa entregar o necessário para o São Paulo crescer.
Falha de marcação do São Paulo contra o Corinthians (Foto: Reprodução)
A linha vermelha indica a distância entre Rodrigo Caio, que sai para dar combate em Juninho Capixaba, e Anderson Martins, que não fecha o espaço. Além deles, outras movimentações provocaram esse rombo: Marcos Guilherme não acompanha o lateral-esquerdo do Corinthians. Petros não recompõe e Jucilei tampouco ocupa o espaço aberto. Shaylon, perto de Jadson no início do lance, anda na marcação. E o meia surge na cara de Sidão.
No segundo gol, apesar das reclamações de que Kazim estava bloqueando os movimentos de zagueiros são-paulinos, Anderson Martins fica sem referência e não acha Balbuena, livre.
A atuação do São Paulo não foi um desastre porque o time teve a bola em boa parte do tempo, mas seu meio-campo esteve em jornada ruim. Na etapa inicial, Petros se posicionou como meia, alinhado a Shaylon e, muitas vezes, à frente do jovem. Ao dar o bote bem adiantado, ele proporcionou um espaço em que os meias do Corinthians, entrosados, aproveitaram.
Abaixo, repare a distância entre ele e Jucilei, que precisou se multiplicar nas coberturas.
Distância entre Jucilei e Petros desarrumou a marcação no meio-campo do São Paulo (Foto: Reprodução)
O problema foi corrigido no segundo tempo e o São Paulo parou de sofrer, mas também não machucou o Corinthians. As declarações de Dorival Júnior após a derrota fizeram pensar que a atuação tricolor fora magnífica e faltara só o gol. Não é verdade. O meio-campo se mostrou ineficaz. Shaylon participou pouco e as substituições, dessa vez, não surtiram efeito.
A movimentação de Diego Souza foi animadora, mas para que ela funcione coletivamente, o São Paulo precisa de mais velocidade em torno dele. Só Marcos Guilherme tem essa característica no time atual.
É difícil imaginar que Nenê e Trellez consigam fazer o Tricolor furar defesas com mais ímpeto. Principalmente o ex-meia do Vasco prima pela cadência à essa altura da carreira, aspecto que o time de Dorival Júnior já tem. A diretoria precisa entregar o necessário para o São Paulo crescer.
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