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São Paulo de volta ao Z4, de quem é a culpa? Presidente preocupado com seleção, piorou o que era trágico antes dele e diretor perdido – Wender Peixoto

Dorival se mostra fraco no comando técnico do futebol. Hernanes é o principal jogador do time e o técnico improvisou o profeta na posição onde não atua há vários anos – de volante. Resultado: o time parou de agredir e marcar gols. Sem Cueva, Hernanes deveria atuar na posição do peruano com prioridade e Jucilei entrando no meio.

Contudo, se a escolha para substituir Rogério Ceni não fosse Dorival, o presidente do São Paulo talvez tivesse trazido Oswaldo de Oliveira. O mais correto teria sido apostar em Jardine, o melhor técnico de base que o Brasil produziu em 10 anos e conhece o Morumbi como ninguém. São conjecturas possíveis.

Falar do técnico ou dos jogadores é repetitivo no São Paulo. Troca-se, troca-se e troca-se, mas nada evolui. O clube não sai do lugar nos últimos 2 anos e vem decaindo nas mãos do atual presidente. Se houvesse um diretor de futebol do ramo, certamente o Tricolor Paulista estaria com menos problemas no campo e no vestiário. Pinotti não sabe o que fazer e desapareceu dos microfones.

Nunca o São Paulo teve aproveitamento abaixo de 50% em um período tão longo. Nas mãos do Leco esse padrão persiste há dois anos. O presidente atual trocou sete pessoas que chefiavam a pasta do futebol, cinco técnicos e quase 100 jogadores. Culpar quem? Normalmente os isentões culpam todos para se livrarem do peso, mas o regime é presidencialista e a responsabilidade está nas mãos de quem nomeia cargos e assina.

Nesta semana decisiva, o presidente são-paulino esteve mais preocupado com a seleção brasileira ao próprio clube que paga a ele R$ 350 mil por ano para conduzir o São Paulo. Se isso ajudasse nos bastidores, arbitragens prejudiciais não estariam ocorrendo. Lembrando: até agora nada foi dito sobre o “roubo” do último clássico contra o Corinthians. Por que Leco está se ajoelhando para Marco Polo Del Nero? Vaidade de ir para a Copa da Rússia?

Outra questão impactante. Com a inépcia do diretor de futebol, o presidente vive no CT e fica distante das suas prerrogativas presidenciais no Morumbi. Além de interferir no trabalho diário do futebol, Leco é apontado por ingerência na escalação do time – casos do Jucilei e do Renan Ribeiro. O afastamento do Morumbi limita a presença executiva para coibir questões como o contrato da Under Armour e o escândalo dos camarotes U2.

Enquanto isso, aumenta cada vez mais a quantidade de assinaturas da petição pública pela saída do Leco. Em duas semanas, cerca de seis mil torcedores assinaram ATRAVÉS DESTE LINK.

Além da fé tricolor, se alguma sugestão ainda resta Dorival deve levar o time para treinar e concentrar no CFA Cotia. Quanto maior o isolamento e a distância de conselheiros, diretores e o presidente, melhor. O time precisa fechar-se e treinar sem descanso ou folgas desmerecidas para ao menos conseguir marcar gol e sair desta incomoda posição na tabela.

Todos ao Pacaembu!
Vamos São Paulo!
#ClubedaFé

Wender Peixoto
https://twitter.com/PeixotoWender

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