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São Paulo se aproxima da CBF após anos de confronto

Foto: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo

Na metade final da gestão de Juvenal Juvêncio e na turbulenta administração de Carlos Miguel Aidar, o São Paulo consolidou-se como voraz combatente à Confederação Brasileira de Futebol. Pesavam a exclusão do Morumbi da Copa do Mundo de 2014, a tentativa de mudar o formato de negociação dos contratos de televisão e até problemas menores, como arbitragem e uma dívida por convocações da seleção brasileira. Com quase dois anos na presidência, Carlos Augusto de Barros e Silva conduziu o Tricolor a outro tipo de relação. Leco optou por contornar os atritos e hoje tem o clube cada vez mais alinhado à entidade.



Essa aproximação está representada pelo envolvimento do clube paulista com a seleção brasileira na reta final das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Nas rodadas de março, em jogos contra Uruguai e Paraguai, Leco atuou como chefe de delegação do time comandado por Tite. E mesmo com o confronto com os paraguaios marcado para a Arena Corinthians e com logística favorável a treinos no CT Joaquim Grava, também dos alvinegros, o Brasil passou um dia no CT da Barra Funda e fez treino aberto no Morumbi.

Para a rodada final, na última terça-feira, o roteiro se repetiu. O jogo contra o Chile foi no Allianz Parque e a Academia de Futebol do Palmeiras já estava montada para a seleção, mas um dos treinos novamente foi deslocado para o CT tricolor.

De fato, a estrutura oferecida pela casa de treinos do São Paulo contribuiu para a programação da CBF, mas influenciou também uma política de boa vizinhança. Foi a comprovação de uma relação institucional que começou a ser reconstruída com pequenas ações da diretoria tricolor. Reclamações contra a arbitragem, antes alardeadas por pedidos de vetos a determinados árbitros com Juvenal e Aidar, deram lugar a representações discretas.

Além disso, um processo aberto para cobrar mais de R$ 18 milhões relativos a convocações para a seleção brasileira acabou arquivado nos primeiros meses de gestão de Leco, que entrou no poder em outubro de 2015 em mandato tampão e foi reeleito em abril deste ano.
Além da estratégia, a aproximação do atual presidente são-paulino com a CBF também deve-se à boa relação com o mandatário da entidade, Marco Polo del Nero. A ligação, por exemplo, contribuiu para que Marco Aurélio Cunha fosse licenciado do cargo de coordenador de seleções femininas para cuidar do futebol do São Paulo por quatro meses entre setembro de 2016 e janeiro de 2017.

As partes ainda se conectam pela figura do diretor-executivo de marketing da CBF, Gilberto Ratto, que trabalhou na mesma área pelo Tricolor entre 2013 e 2014. Ratto é considerado um dos mais fortes dirigentes da entidade nacional no momento.

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