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São Paulo não encontra rumo no Brasileiro

Com o apito final e o empate por 2 a 2 contra a Ponte Preta, no Morumbi, o São Paulo atingiu seu recorde de permanência na zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro. São nada menos do que 11 rodadas entre os quatro últimos.



Até o sábado, o clube estava empatado (dez partidas) com a marca de 2013, quando se salvou da queda para a Série B após a chegada de Muricy Ramalho. O treinador conseguiu fazer a equipe reagir e terminou a competição na nona colocação.

Há outro dado preocupante. Com os dois gols sofridos, o São Paulo tem a segunda pior defesa do Brasileirão, com 35. O Tricolor está empatado com a Chapecoense e leva vantagem apenas na comparação com o lanterna Atlético-GO (36).

Desempenho não melhora

Após duas semanas de intervalo do Campeonato Brasileiro e nove dias de treinos realizados no CT da Barra Funda, a equipe não mostrou a evolução imaginada diante da Macaca. O time chegou a abrir dois gols de vantagem em grande cobrança de falta de Hernanes e em uma falha do goleiro Aranha que Bruno Alves mandou para as redes. No mais, o Tricolor voltou a sofrer para criar no campo de ataque.

Defensivamente, o São Paulo também não consegue melhorar. Desde que Dorival Júnior chegou, há 11 partidas, a equipe sofreu 21 gols. Ninguém levou mais no mesmo período. Depois da expulsão de Jucilei, a equipe não teve força para compactar as linhas e permitiu que a Ponte Preta pressionasse e chegasse ao empate. Por pouco, a Macaca não virou nos minutos finais.

Confronto direto em Salvador

Dorival terá mais uma semana para tentar juntar os cacos e arrumar a equipe que enfrenta o Vitória, domingo, às 16h, no Barradão, em Salvador. O técnico não poderá contar com Jucilei e Edimar, suspensos. A tendência é de que Jonatan Gomez e Junior Tavares sejam os substitutos.

Além disso, o treinador terá de resolver o problema entre Rodrigo Caio e Cueva. O zagueiro, que voltou da seleção brasileira na quinta-feira, cobrou publicamente o peruano, pedindo mais comprometimento do jogador.

Na saída da zona mista após a partida contra a Ponte, o peruano rebateu dizendo que deveria ser o defensor a falar sobre a má fase da equipe. Dorival Júnior prometeu trabalhar internamente essa questão.

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