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São Paulo à beira de um colapso

POR RICARDO FLAITT

A fan of Sao Paulo soccer team cheers before the Brazilian soccer league final match against Goias in Brasilia, Sunday, Dec. 7, 2008. (AP Photo/Eraldo Peres)

O São Paulo levou uma sonora goleada por 4 a 2 do Palmeiras. Assim, continuou afundado na zona de rebaixamento, somando apenas 23 pontos em 22 rodadas. Mas o dano da derrota pode ser ainda maior, uma vez que hoje à noite Vitória e Coritiba, adversários diretos na luta contra a degola, irão se enfrentar e a situação poderá ficar ainda pior.



Se o Vitória vencer, o São Paulo será empurrado para 19ª posição, popularmente conhecida como vice-lanterna. Se o Coritiba vencer, o dano não é menor, pois o Tricolor permanecerá na 18ª posição e o time parananense abrirá 6 pontos em relação ao clube do Morumbi, tornando a luta contra o rebaixamento ainda mais complicada.

Após o sacode do Palmeiras, ampliaram-se os focos de descontentamentos com o trabalho de Dorival, que faz uma campanha ainda pior que a de Rogério Ceni. Parte da torcida começou a jogar a toalha. A desesperança não se deu por mero pessimismo, mas a partir de provas concretas depois de lotar o Morumbi ou ver o desempenho do time em partidas como Atlético-GO, Coritiba e Avaí, até desembocar na de ontem, contra o rival Palmeiras.

Outra parte da torcida, que merece todos os méritos por abraçar o time, lotando o Morumbi, parece tomar antidepressivos fortes para encontrar a felicidade em meio a um momento tão trágico. Todos os slogans e malabarismos retóricos para manter a chama da esperança por uma virada estão se esgotando.

Paulinho Heavy, torcedor símbolo do Tricolor e um dos que integram o time dos realistas, resume bem a situação: “o São Paulo é uma Ferrari em um atoleiro, mas o problema é que Ferraris não em tração nas quatro rodas e não possuem pneus off-road para sair dessa situação atolada na lama do rebaixamento”.

As duas próximas rodadas não são menos importantes e desesperadoras para o São Paulo, que enfrentará duas equipes que também lutam contra o descenco: a Ponte Preta, no Morumbi; e o Vitória, na Bahia.

Esses dois jogos são considerados chave porque, depois, o São Paulo terá de enfrentar ninguém menos que o líder Corinthians. O anseio é colher pontos contra a Ponte e o Vitória, respirar, para evitar que o time chegue atolado para jogar contra o Corinthians. Uma derrota para o Timão, em pleno Morumbi, então pela 25ª rodada, seria o limite das análises, do caos e até da esperança.

O São Paulo de Dorival agora terá 12 longos dias para promover mudanças e alterações na equipe antes de enfrentar a Ponte Preta, no Morumbi, com nova previsão de casa cheia. Se por um lado o tempo de 12 dias para trabalhar joga a favor, em contrapartida, um resultado negativo potencializará o descaminho.

Ainda que muitos tentem subverter a realidade dos fatos, alimentando a esperança da virada na próxima rodada, fato é que, matematicamente, o São Paulo está à beira do caos.

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